"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 17 de dezembro de 2016

CABRAL JÁ ESTÁ DE VOLTA A BANGU 8, ONDE TINHA CONSEGUIDO PRIVILÉGIOS



Habeas corpus saiu pela metade e Cabral segue preso
O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, foi transferido neste sábado (17) da carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, para o presídio de Bangu 8, no Complexo Penitenciário de Gericinó, no Rio de Janeiro. A transferência de Cabral para Curitiba ocorrera há uma semana, devido a suspeitas não confirmadas de que ele estaria gozando de privilégios no presídio carioca. Cabral saiu hoje de Curitiba por volta das 12h, segundo a Polícia Federal. Após cerca de 1h30 de voo, desembarcou no Aeroporto Internacional do Galeão.
O ex-governador está preso há um mês, após virar réu em ação na Justiça Federal do Rio de Janeiro, acusado dos crimes de lavagem de dinheiro, associação criminosa e corrupção passiva, apontados nas investigações da Operação Calicute.
De acordo com a Polícia Federal, Cabral liderava um esquema de corrupção que envolvia pagamento de propinas e lavagem de dinheiro, com o apoio da esposa, Adriana Ancelmo, e outras quatro pessoas.
HABEAS CORPUS – O desembargador federal Abel Gomes, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, determinou sexta-feira (16) que Cabral retornasse ao presídio do Rio de Janeiro, acatando pedido de habeas corpus apresentado pela defesa.
Na decisão, o desembargador esclareceu que a Lei de Execução Penal, ao tratar de cadeia pública, onde devem permanecer os presos provisórios, estabelece que os custodiados sejam mantidos em local próximo da família.
Ainda nesta sexta-feira, Cabral e outras seis pessoas se tornaram réus no âmbito da Operação Lava Jato, incluindo a ex-primeira-dama. Cabral é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, por ter recebido, segundo a denúncia, R$ 2,7 milhões em propina desviada de um contrato da Petrobras com a empreiteira Andrade Gutierrez para realização de serviços de terraplanagem nas obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
Após aditivos, o contrato, que no início foi de R$ 819,8 milhões, ultrapassou R$ 1,17 bilhão, destacaram os procuradores autores da denúncia aceita pelo juiz Sérgio Moro.

17 de dezembro de 2016
Deu na Agência Brasil

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