"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

'UNIÃO TEM QUE SE ENDIVIDAR PARA PAGAR OS RICOS PROCURADORES? INDAGA GILMAR

GILMAR CRITICA POSIÇÃO DA PGR CONTRA LIMITE NOS GASTOS PÚBLICOS

O MINISTRO DISSE QUE O TSE RECONHECE A NECESSIDADE DE LIMITAR OS GASTOS PÚBLICOS. (FOTO: NELSON JR)

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, criticou a nota da Procuradoria-Geral da República, divulgada na última sexta-feira, 7, contra a Proposta de Emenda à Constituição 241, a PEC do Teto dos Gastos Públicos. "Não consigo entender o alcance dessa proposta. A União tem que se endividar para pagar os ricos procuradores da República?", questionou. Gilmar disse que o TSE reconhece a necessidade dos cortes e que a instituição está frontalmente contra o posicionamento da PGR.

Segundo ele, a nota do Ministério Público indica que os procuradores consideram que somente uma parte da sociedade pode sofrer cortes. "Eu não sei nem qualificar o absurdo dessa divagação do Ministério Público", completou.

Mendes, que também é ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que "não vê possibilidade" de a Corte suspender a votação da PEC na Câmara prevista para começar nesta segunda-feira, 10. Na semana passada, a oposição entrou com um mandado de segurança no Supremo contra a tramitação da proposta. O ministro disse ser favorável à PEC, considerada a principal medida de ajuste fiscal do governo.

"Eu não vejo possibilidade de se suspender uma deliberação, que ainda é deliberação somente na Câmara, em razão de eventuais restrições a gastos. Até porque restrições a gastos são normais em momentos de contenção de gastos como estamos vivendo", disse o ministro. Ele afrontou que "não vê nenhum sentido" de impedir a tramitação da PEC, ressaltando que o projeto terá que ser aprovado em dois turnos na Câmara e depois passada pelo crivo do Senado.



10 de outubro de 2016
diário do poder

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