"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

APROVAÇÃO DO TETO DE GASTOS POSSIBILITARÁ QUE O BANCO CENTRAL REDUZA OS JUROS

Aprovação do teto de gastos possibilitará que o Banco Central reduza os juros

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Charge do Humberto (Arquivo Google)
Antonio TemóteoCorreio Braziliense
A aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 241 de 2016, que entra em votação na noite desta segunda-feira no plenário da Câmara, é a boa notícia que o Banco Central (BC) espera para reduzir a taxa básica de juros (Selic), hoje em 14,25% ao ano. O Comitê de Política Monetária (Copom) se reunirá em 18 e 19 de outubro e deve baixar a Selic.
O líder do governo na Câmara dos Deputados, André Moura (PSC-SE), avaliou que o texto do teto dos gastos públicos, principal elemento do programa de ajuste fiscal, já aprovado na comissão especial que discutiu a proposta na próxima quinta-feira passada, será confirmado agora pelo plenário da Casa.
Com a aprovação da PEC, que não terá problemas para passar no Senado, as “avaliações subjetivas” dos membros do Comitê de Política Monetária serão reforçadas por meio de “evidências sólidas sobre os fatores relevantes” para que o ciclo de queda de juros seja iniciado.
E A CRISE CONTINUA – A crise econômica trará mais problemas para as empresas e para os trabalhadores até o fim do ano. A queda no faturamento levou muitas companhias a reduzir o nível de provisões para custear o 13º salário dos funcionários, segundo o economista Fábio Astrauskas, presidente da consultoria Siegen.
Especializado em recuperação judicial, renegociação de dívidas e restruturações, ele detalha que isso levará as empresas a parcelar o 13º ou, em casos mais extremos, atrasar os pagamentos. Astrauskas relembra que as companhias costumam recorrer aos bancos para tomar empréstimos e deixar a folha em dia. Entretanto, com as instituições financeiras mais cautelosas, a oferta de crédito continuará restrita.
DÍVIDAS EM ATRASO – O economista destaca que o décimo terceiro salário geralmente é usado pelos trabalhadores para pagar dívidas em atraso.
“Se não receberem em dia teremos aumento da inadimplência no país. Para piorar, quem está desempregado e recebendo o seguro-desemprego ficará sem renda no fim do ano”, destacou.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A aprovação do teto dos gastos realmente ajuda a baixar os juros, mas o motivo principal já foi alcançado, porque a inflação enfim começou a ceder. Tudo indica que na próxima semana a Selic caia para 14% ou 13,75%. (C.N.)
10 de outubro de 2016

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