O broche foi roubado e reapareceu debaixo de um armário… |
O icônico broche de ouro com 21 brilhantes da faixa presidencial foi encontrado empoeirado debaixo de um armário no Palácio do Planalto.
O caso já é de polícia: a Polícia Federal interditou a sala do chefe do Cerimonial e colheu impressões digitais do faxineiro que achou a joia.
Nos bastidores, é cogitado que alguém tenha “devolvido” o broche depois que o Planalto abriu uma sindicância, ou até que houve sabotagem de algum funcionário da presidente afastada Dilma Rousseff.
Um dia depois de o Planalto abrir uma sindicância para encontrar objetos desaparecidos do patrimônio da Presidência, um faxineiro achou o broche quando limpava a sala do chefe do Cerimonial, o diplomata Pompeu Andreucci, que era assessor diplomático da vice-presidência.
Um dia depois de o Planalto abrir uma sindicância para encontrar objetos desaparecidos do patrimônio da Presidência, um faxineiro achou o broche quando limpava a sala do chefe do Cerimonial, o diplomata Pompeu Andreucci, que era assessor diplomático da vice-presidência.
Quando o funcionário da limpeza afastou um armário para tirar a poeira debaixo dele, encontrou a joia de ouro 18 quilates cravejada com 21 brilhantes, que é pregada à faixa presidencial. Além do brasão da República, há a imagem de uma mulher no broche, simbolizando a liberdade na pintura A Liberdade Guiando o Povo, de Eugène Delacroix.
A Polícia Federal foi chamada, e a área foi cercada. Impressões digitais do faxineiro foram colhidas, e a PF faz uma análise do broche e da área sob o armário. Não há prazo para resultados sobre essa investigação.
O local em que o broche estava já levantou duas hipóteses, reservadamente, no Planalto: arrependimento de furto ou sabotagem do governo afastado. A avaliação é que é muito provável que a joia tenha sido colocada lá propositalmente, por ter sido debaixo de um armário. Uma possível sabotagem petista seguiria a linha de considerar o impeachment um “golpe”, e de negar a legitimidade de Temer no cargo.
A faixa, que foi instituída por decreto há mais de um século pelo presidente Hermes da Fonseca, será utilizada no próximo desfile de 7 de setembro. Ela é de seda, com detalhes em ouro e diamantes. O broche é colocado no encontro das duas pontas do tecido.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – De repente, foram encontradas duas faixas e o broche estava estrategicamente debaixo de um armário. O fato é que o sumiço da faixa presidencial é a demonstração cabal da esculhambação que se implantou na República.
A Polícia Federal foi chamada, e a área foi cercada. Impressões digitais do faxineiro foram colhidas, e a PF faz uma análise do broche e da área sob o armário. Não há prazo para resultados sobre essa investigação.
O local em que o broche estava já levantou duas hipóteses, reservadamente, no Planalto: arrependimento de furto ou sabotagem do governo afastado. A avaliação é que é muito provável que a joia tenha sido colocada lá propositalmente, por ter sido debaixo de um armário. Uma possível sabotagem petista seguiria a linha de considerar o impeachment um “golpe”, e de negar a legitimidade de Temer no cargo.
A faixa, que foi instituída por decreto há mais de um século pelo presidente Hermes da Fonseca, será utilizada no próximo desfile de 7 de setembro. Ela é de seda, com detalhes em ouro e diamantes. O broche é colocado no encontro das duas pontas do tecido.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – De repente, foram encontradas duas faixas e o broche estava estrategicamente debaixo de um armário. O fato é que o sumiço da faixa presidencial é a demonstração cabal da esculhambação que se implantou na República.
O valiosíssimo broche é parte integrante da faixa, uma coisa não existe sem a outra.
A responsabilidade pela guarda da peça é do chefe do Cerimonial da Presidência, no caso de a presidente Dilma ter devolvido a faixa a ele após usá-la na cerimônia da posse.
Se não devolveu, a responsabilidade é da própria Dilma. Logo saberemos. (C.N.)
18 de agosto de 2016
Eduardo Barretto e Simone Iglesias
O Globo
18 de agosto de 2016
Eduardo Barretto e Simone Iglesias
O Globo
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