REPORTAGEM DE 'VEJA' REVELA O DESESPERO DA JARARACA QUE ESTÁ MORRENDO COM O SEU PRÓPRIO VENENO
O que a Nação assiste estarrecida não tem paralelo nem na história do Brasil e em de nenhum país do mundo. E também não imaginava que ao passar com armas e bagagens para o jornalismo digital que iria ao final de cerca de quase uma década não só testemunhar todo o desenrolar desse filme de horror protagonizado por Lula e seus sequazes.
E mais do que isso, que não iria sozinho dar conta do recado face a multiplicidade de eventos simultâneos. Nem mesmo para fazer apenas o clipping daquilo que é mais importante durante um dia, quiçá comentar e analisar o turbilhão de nefastos eventos que se sucedem em borbotões.
Ao longo de mais de 40 anos de carreira jornalística numa vi nada igual, sequer parecido com o que me deparo agora. Todos os fatos pregressos envolvendo corrupção e roubalheiras variadas aqui no Brasil e no exterior ficam diminutos frente ao que ocorre agora no Brasil.
Também não poderia supor que face a tudo isso se veja uma classe política tão miseravelmente vagabunda, descarada e sem-vergonha em conluio rasteiro com corruptores e corruptos esperando uma oportunidade de avançar à farta nos cofres públicos.
As exceções a essa ética da malandragem modus operandi que leva a marca do PT/Foro de São Paulo, são tão rarefeitas que se desmancham no ar. O esquema é justamente esse, aliás fomentado pela mídia, que é relativizar tudo.
O pior de tudo é que a ética dos gatunos transformou-se numa pedagogia oficial do crime. Se a maioria se locupleta impunemente por quê alguém teria o dever de proceder afinado com a moral escorreita e os ditames lei?
Este é o resultado mais trágico de 13 anos do PT no poder. E mais trágico ainda é ver que a maioria dos jornalistas brasileiros, cujos órgãos de classe se tornaram em aparelhos comunistas do Foro de São Paulo, se entregam agora mesmo à incessante tarefa de espancar a verdade no sentido de proteger o diabólico plano de poder perpétuo do movimento comunista do século XXI.
Não fosse um acaso - a Lava Jato começou a caçar arraias miúdas num posto de gasolina - um Juiz, alguns Procuradores Federais e Policiais Federais de caráter rígido e apego à lei, à moral e os bons costumes, tudo que está vindo à tona neste momento continuaria submerso no porão do PT e do Foro de São Paulo.
E, se tudo isso não viesse à tona eu não estaria aqui escrevendo este post. Provavelmente estivesse numa fila de um supermercado em busca de alimento como ocorre agora mesmo na Venezuela que já viu um dia a glória e a fartura antes de ser atacada pelos esbirros de Fidel Castro e sua gangue.
Feito este prólogo, transcrevo um aperitivo da reportagem de capa da revista Veja. No entanto não posso concordar - e por certo os leitores também não concordarão - quando em determinada altura do texto o jornalista de Veja tenta desvirtuar o pedido de prisão de Lula apresentado pelo Ministério Público de São Paulo em análise pela juíza Maria Priscilla Ernandes Veiga Oliveira, da 4ª Vara Criminal de São Paulo.
Veja assinala - em tom de censura - que a referida Juíza tem fama de 'linha dura'. Se esse é o caráter da Juíza paulistana podem ter certeza que a esmagadora maioria dos brasileiros aprova e espera justamente isso.
Leiam:
JARARACA ESTÁ MORRENDO COM O SEU PRÓPRIO VENENO
Embora a jararaca seja uma serpente endêmica na América do Sul, nenhum outro país do continente além do Brasil tem uma jararaca como Luiz Inácio Lula da Silva. "A jararaca está viva", disse o ex-presidente há duas semanas, logo depois de depor nas investigações da Lava-Jato, na barulhenta condução coercitiva de que foi alvo. Na semana passada, a jararaca provou-se realmente muito viva, mas em luta desesperada pela sobrevivência. Jantou por três horas no Palácio da Alvorada com a presidente Dilma Rousseff, recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para barrar as investigações sobre seu patrimônio, reuniu-se com líderes do PMDB em busca de uma saída política, recebeu um convite para ser "ministro do foro privilegiado" e terminou a semana ainda pior do que começou: denunciada por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, e com um inédito pedido de prisão preventiva apresentado à Justiça pelo Ministério Público de São Paulo. Sim, a jararaca está viva, mas nunca esteve tão acuada.
A movimentação de Lula revela quanto sua situação se deteriorou nos últimos dias, desde o depoimento que prestou à Polícia Federal, no Aeroporto de Congonhas. Sua imagem, logo depois de falar por três horas e meia aos agentes federais, apareceu num vídeo divulgado pela deputada Jandira Feghalli, do PCdoB do Rio de Janeiro, no qual Lula vocifera palavrões ao telefone, irritadíssimo com a pressão das investigações.
Mas separe-se o joio do trigo: o pedido de prisão apresentado pelos procuradores do Ministério Público de São Paulo na semana passada é uma peça amadora, que em nada se compara ao trabalho cuidadoso que vem sendo feito pelos investigadores da Lava-Jato. O pedido de prisão produziu o milagre de reunir críticas uníssonas de petistas, tucanos, juristas e palpiteiros em geral. Ele será analisado pela juíza Maria Priscilla Ernandes Veiga Oliveira, da 4ª Vara Criminal de São Paulo, que tem fama de linha-dura.
São muitos os pecados atribuídos ao ex-presidente. Em diferentes frentes, ele é acusado ou suspeito de corrupção, tráfico de influência, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Ou, substituindo o Código Penal pelo bom português, é investigado sob a suspeita de se beneficiar do dinheiro sujo do petrolão, o maior esquema de corrupção já investigado na história do país.
Diante de tantos e tão variados indícios de crimes, Lula desembarcou em Brasília para pedir apoio a próceres da República. Seu plano é criar uma rede de proteção capaz de contestar, constranger e intimidar os investigadores.
Numa reunião com Dilma Rousseff, exigiu empenho em sua defesa e alegou que protegê-lo significa proteger o governo e o mandato da presidente, que treme à sombra do impeachment em tramitação no Congresso.
O recado foi claro: o destino de um está atrelado ao destino do outro. Ou os dois se salvam, ou ninguém.
O raciocínio traz embutido um acerto de contas. Há tempos o criador reclama da deslealdade da criatura, que insiste em transferir para Lula a responsabilidade pelos escândalos. O petista tem alegado que Dilma arruinou a economia, desarranjou a política e quer salvar-se da guilhotina com o discurso do combate à corrupção.
Em mais de um cenário, Lula insinuou a Dilma que o melhor caminho para ambos seria ele, Lula, assumir de vez as rédeas do governo. O ex-presidente reclama para assessores que sua sucessora ouve seus conselhos, finge que concorda, mas não executa o combinado. Daí a necessidade de uma intervenção. Assim Lula tem resumido o balanço da relação com a presidente: "A Dilma é ótima para ser mandada (por mim), mas uma tragédia para mandar (nos outros)".
Numa tentativa de mostrar poder, Lula quer agora os ministérios da Justiça e da Fazenda sob a sua tutela. Ele defende há tempos a nomeação para a Justiça de um político ou jurista experiente, como o ex-ministro Nelson Jobim, que seja capaz de controlar a Polícia Federal com pulso firme e manter um diálogo com os ministros dos tribunais superiores, a quem cabe a palavra final sobre os escândalos de corrupção.
Da Fazenda, Lula espera uma guinada na política econômica, com a adoção de medidas de incentivo ao crédito e ao investimento, a fim de atenuar o mau humor da população. O PT considera a rua um ativo partidário e conta com ela para defender o ex-presidente e sua pupila do risco de impedimento.
A pessoas próximas, Lula e seu ofidiário espalharam que o ex-presidente foi convidado por Dilma para assumir um ministério. Lula se sentiu comovido com o gesto, mas não aceitou nem recusou a oferta.
No ano passado, petistas já haviam defendido sua nomeação para a Casa Civil como forma de lhe assegurar o direito a foro privilegiado. Na época, Lula classificou a ideia de coisa de aloprado, uma vez que aceitá-la equivaleria a assinar uma confissão de culpa.
A situação, agora, é outra. O cerco dos investigadores está cada vez mais próximo, e Lula, cujo instinto de sobrevivência é historicamente aguçado, anda preocupado com sua família, que obviamente não seria beneficiada pelo foro privilegiado.
12 de março de 2016
blog do aluizio amorim
in resistência democrática
O que a Nação assiste estarrecida não tem paralelo nem na história do Brasil e em de nenhum país do mundo. E também não imaginava que ao passar com armas e bagagens para o jornalismo digital que iria ao final de cerca de quase uma década não só testemunhar todo o desenrolar desse filme de horror protagonizado por Lula e seus sequazes.
E mais do que isso, que não iria sozinho dar conta do recado face a multiplicidade de eventos simultâneos. Nem mesmo para fazer apenas o clipping daquilo que é mais importante durante um dia, quiçá comentar e analisar o turbilhão de nefastos eventos que se sucedem em borbotões.
Ao longo de mais de 40 anos de carreira jornalística numa vi nada igual, sequer parecido com o que me deparo agora. Todos os fatos pregressos envolvendo corrupção e roubalheiras variadas aqui no Brasil e no exterior ficam diminutos frente ao que ocorre agora no Brasil.
Também não poderia supor que face a tudo isso se veja uma classe política tão miseravelmente vagabunda, descarada e sem-vergonha em conluio rasteiro com corruptores e corruptos esperando uma oportunidade de avançar à farta nos cofres públicos.
As exceções a essa ética da malandragem modus operandi que leva a marca do PT/Foro de São Paulo, são tão rarefeitas que se desmancham no ar. O esquema é justamente esse, aliás fomentado pela mídia, que é relativizar tudo.
O pior de tudo é que a ética dos gatunos transformou-se numa pedagogia oficial do crime. Se a maioria se locupleta impunemente por quê alguém teria o dever de proceder afinado com a moral escorreita e os ditames lei?
Este é o resultado mais trágico de 13 anos do PT no poder. E mais trágico ainda é ver que a maioria dos jornalistas brasileiros, cujos órgãos de classe se tornaram em aparelhos comunistas do Foro de São Paulo, se entregam agora mesmo à incessante tarefa de espancar a verdade no sentido de proteger o diabólico plano de poder perpétuo do movimento comunista do século XXI.
Não fosse um acaso - a Lava Jato começou a caçar arraias miúdas num posto de gasolina - um Juiz, alguns Procuradores Federais e Policiais Federais de caráter rígido e apego à lei, à moral e os bons costumes, tudo que está vindo à tona neste momento continuaria submerso no porão do PT e do Foro de São Paulo.
E, se tudo isso não viesse à tona eu não estaria aqui escrevendo este post. Provavelmente estivesse numa fila de um supermercado em busca de alimento como ocorre agora mesmo na Venezuela que já viu um dia a glória e a fartura antes de ser atacada pelos esbirros de Fidel Castro e sua gangue.
Feito este prólogo, transcrevo um aperitivo da reportagem de capa da revista Veja. No entanto não posso concordar - e por certo os leitores também não concordarão - quando em determinada altura do texto o jornalista de Veja tenta desvirtuar o pedido de prisão de Lula apresentado pelo Ministério Público de São Paulo em análise pela juíza Maria Priscilla Ernandes Veiga Oliveira, da 4ª Vara Criminal de São Paulo.
Veja assinala - em tom de censura - que a referida Juíza tem fama de 'linha dura'. Se esse é o caráter da Juíza paulistana podem ter certeza que a esmagadora maioria dos brasileiros aprova e espera justamente isso.
Leiam:
JARARACA ESTÁ MORRENDO COM O SEU PRÓPRIO VENENO
Embora a jararaca seja uma serpente endêmica na América do Sul, nenhum outro país do continente além do Brasil tem uma jararaca como Luiz Inácio Lula da Silva. "A jararaca está viva", disse o ex-presidente há duas semanas, logo depois de depor nas investigações da Lava-Jato, na barulhenta condução coercitiva de que foi alvo. Na semana passada, a jararaca provou-se realmente muito viva, mas em luta desesperada pela sobrevivência. Jantou por três horas no Palácio da Alvorada com a presidente Dilma Rousseff, recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para barrar as investigações sobre seu patrimônio, reuniu-se com líderes do PMDB em busca de uma saída política, recebeu um convite para ser "ministro do foro privilegiado" e terminou a semana ainda pior do que começou: denunciada por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, e com um inédito pedido de prisão preventiva apresentado à Justiça pelo Ministério Público de São Paulo. Sim, a jararaca está viva, mas nunca esteve tão acuada.
A movimentação de Lula revela quanto sua situação se deteriorou nos últimos dias, desde o depoimento que prestou à Polícia Federal, no Aeroporto de Congonhas. Sua imagem, logo depois de falar por três horas e meia aos agentes federais, apareceu num vídeo divulgado pela deputada Jandira Feghalli, do PCdoB do Rio de Janeiro, no qual Lula vocifera palavrões ao telefone, irritadíssimo com a pressão das investigações.
Mas separe-se o joio do trigo: o pedido de prisão apresentado pelos procuradores do Ministério Público de São Paulo na semana passada é uma peça amadora, que em nada se compara ao trabalho cuidadoso que vem sendo feito pelos investigadores da Lava-Jato. O pedido de prisão produziu o milagre de reunir críticas uníssonas de petistas, tucanos, juristas e palpiteiros em geral. Ele será analisado pela juíza Maria Priscilla Ernandes Veiga Oliveira, da 4ª Vara Criminal de São Paulo, que tem fama de linha-dura.
São muitos os pecados atribuídos ao ex-presidente. Em diferentes frentes, ele é acusado ou suspeito de corrupção, tráfico de influência, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Ou, substituindo o Código Penal pelo bom português, é investigado sob a suspeita de se beneficiar do dinheiro sujo do petrolão, o maior esquema de corrupção já investigado na história do país.
Diante de tantos e tão variados indícios de crimes, Lula desembarcou em Brasília para pedir apoio a próceres da República. Seu plano é criar uma rede de proteção capaz de contestar, constranger e intimidar os investigadores.
Numa reunião com Dilma Rousseff, exigiu empenho em sua defesa e alegou que protegê-lo significa proteger o governo e o mandato da presidente, que treme à sombra do impeachment em tramitação no Congresso.
O recado foi claro: o destino de um está atrelado ao destino do outro. Ou os dois se salvam, ou ninguém.
O raciocínio traz embutido um acerto de contas. Há tempos o criador reclama da deslealdade da criatura, que insiste em transferir para Lula a responsabilidade pelos escândalos. O petista tem alegado que Dilma arruinou a economia, desarranjou a política e quer salvar-se da guilhotina com o discurso do combate à corrupção.
Em mais de um cenário, Lula insinuou a Dilma que o melhor caminho para ambos seria ele, Lula, assumir de vez as rédeas do governo. O ex-presidente reclama para assessores que sua sucessora ouve seus conselhos, finge que concorda, mas não executa o combinado. Daí a necessidade de uma intervenção. Assim Lula tem resumido o balanço da relação com a presidente: "A Dilma é ótima para ser mandada (por mim), mas uma tragédia para mandar (nos outros)".
Numa tentativa de mostrar poder, Lula quer agora os ministérios da Justiça e da Fazenda sob a sua tutela. Ele defende há tempos a nomeação para a Justiça de um político ou jurista experiente, como o ex-ministro Nelson Jobim, que seja capaz de controlar a Polícia Federal com pulso firme e manter um diálogo com os ministros dos tribunais superiores, a quem cabe a palavra final sobre os escândalos de corrupção.
Da Fazenda, Lula espera uma guinada na política econômica, com a adoção de medidas de incentivo ao crédito e ao investimento, a fim de atenuar o mau humor da população. O PT considera a rua um ativo partidário e conta com ela para defender o ex-presidente e sua pupila do risco de impedimento.
A pessoas próximas, Lula e seu ofidiário espalharam que o ex-presidente foi convidado por Dilma para assumir um ministério. Lula se sentiu comovido com o gesto, mas não aceitou nem recusou a oferta.
No ano passado, petistas já haviam defendido sua nomeação para a Casa Civil como forma de lhe assegurar o direito a foro privilegiado. Na época, Lula classificou a ideia de coisa de aloprado, uma vez que aceitá-la equivaleria a assinar uma confissão de culpa.
A situação, agora, é outra. O cerco dos investigadores está cada vez mais próximo, e Lula, cujo instinto de sobrevivência é historicamente aguçado, anda preocupado com sua família, que obviamente não seria beneficiada pelo foro privilegiado.
12 de março de 2016
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