"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

SUIÇA CONFIRMA TER BLOQUEADO DINHEIRO DE JOÃO SANTANA

OS SUÍÇOS JÁ CONGELARAM MAIS DE 300 CONTAS RELATIVAS AO ESCÂNDALOS DA PETROBRAS

SUSPEITAS SOBRE O FINANCIAMENTO DE CAMPANHAS HAVIAM SURGIDO AINDA EM MEADOS DO ANO PASSADO NA SUÍÇA FOTO: CLÁUDIO GATTI/ ESTADÃO


O Ministério Público da Suíça confirmou que um "montante substancial" foi congelado em nome de João Santana em um banco do país. Por e-mail, a procuradoria suíça indicou que não daria nem o nome do banco e nem os valores congelados. Mas confirmou que o dinheiro está bloqueado.

"Um montante substancial foi congelado por uma instituição financeira da Suíça", indicou o Ministério Público. "Nenhuma informação suplementar será dada neste momento", completou.

Os suíços já congelaram mais de 300 contas relativas ao escândalos da Petrobras e ampliaram as investigações diante de indícios de irregularidades com contas relativas à Odebrecht. No total, mais de US$ 400 milhões haviam sido identificados nos bancos suíços com origem suspeita, o que levou o MP local a admitir que o sistema financeiro havia sido afetado.

As suspeitas sobre o financiamento de campanhas haviam surgido ainda em meados do ano passado na Suíça. Em agosto, procuradores brasileiros estiveram em Lausanne e informaram aos suíços que estavam em busca de indícios de um suposto pagamento de propinas para a campanha de Dilma Rousseff, em 2010. Eles ainda apuravam indícios de que a rede de pessoas beneficiadas por subornos seria maior do que se conhecia até aquele momento.

Parte do inquérito estava dirigido contra as empresas offshore supostamente criadas pela Odebrecht e com contas na Suíça. Desde então, a construtora passou a atuar nos tribunais suíços para tentar impedir que os extratos e documentos fossem enviados ao Brasil. Nesta segunda-feira, 22, foi deflagrada a 23ª fase da Operação Lava Jato, batizada de 'Acarajé', que tem como alvo o marqueteiro das campanhas da presidente Dilma Rousseff de 2010 e 2014 e do ex-presidente Lula de 2006. João Santana, que está na República Dominicana, teve prisão temporária decretada.(AE)



22 de fevereuri de 2016
diário do poder

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