Confira alguns trechos da entrevista coletiva da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, nesta manhã:
A Polícia Federal afirma que a compra de um apartamento em São Paulo, feita por João Santana, teria feita com parte do dinheiro recebido da Odebrecht. O sequestro desse imóvel foi pedido e autorizado pelo juiz Sergio Moro, segundo a PF.
As empresas off-shore ligadas ao esquema da empreiteira Odebrecht depositaram ao menos US$ 3 milhões, entre 2012 e 2013, em favor de João Santana.
A PF espera informações do Citibank de Nova York sobre transações irregulares feitas entre empresas off-shore, uma delas que seria pertencente ao marqueteiro João Santana.
A PF afirma que há depósitos, desde 2008, em nome de Suriá Santana, filha do marqueteiro.
O publicitário é alvo da Lava Jato porque os investigadores têm indícios suficientes de que ele possui contas no exterior com origem não declarada. Ele nega.
A PF afirma que tudo leva a crer que João Santana e Zwi Skornicki tinham conhecimento da origem espúria do dinheiro, segundo a PF.
Segundo dados do Citibank, os depósitos eram feitos com base em contratos, que seriam ideologicamente falsos.
A PF revela que comprovadamente João Santana recebeu US$ 4,5 milhões, mas que ainda está sendo investigado para quem foram outras somas de dinheiro.
A PF afirma que foi descoberta uma planilha com registros de despesas de campanhas eleitorais de 2008 e 2012, ligadas ao PT. O documento traz a sigla M.O., que, segundo a PF, seria uma referência a Marcelo Odebrecht.
22 de fevereiro de 2016
Virgilio Tamberlini
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