REDUÇÃO DOS SALÁRIOS DA PRESIDENTE E DOS MINISTROS ERA SÓ CONVERSA FIADA
PROMETEU CORTAR 10% DO SEU SALÁRIO E 3.000 CARGOS: ERA LOROTA
Não passou de lorota o anúncio da presidente Dilma Rousseff, em outubro, e redução do seu próprio salário e o de todos os ministros em 10%. Quatro meses depois, a medida nem sequer saiu do papel e os salários dela e dos ministros, de R$ 30.934,70, continuam sendo pagos integralmente. Dos 3 mil cargos comissionados que o governo cortaria, apenas 528 foram extintos até agora.
A proposta está no Congresso, mas o governo e seus representantes não se empenham por sua aprovação. Inicialmente, a relatora do projeto na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, deputada Simone Morgado (PMDB-PA), só apresentou o parecer por sua aprovação em 16 de novembro e aprovado no colegiado apenas no dia 9 de dezembro.
A partir dali, a mensagem presidencial transformou-se em projeto de decreto legislativo, mas dormita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) desde 15 de dezembro. O relator escolhido na CCj, deputado Décio Lima (PT-SC), nem sabia da designação. “Eu não estou sabendo que sou o relator. Se fui designado relator, ainda não fui informado”, afirmou.
Dos cargos já extintos pelo governo,16 foram na Casa Militar; 24 na Embratur; cinco na Fundação Alexandre Gusmão; 74 no Ministério da Justiça; 34 no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; 216 no Ministério do Planejamento; 24 no Ministério do Turismo; 112 na Secretaria de Governo; e 23 na Suframa.
Dilma também anunciou a criação de uma central de automóveis para unificar o atendimento aos ministérios, além de metas de gastos com água e energia, limites para uso de telefones, diárias e passagens aéreas, mas isso também não foi implementado até agora.
22 de fevereiro de 2016
diário do poder
PROMETEU CORTAR 10% DO SEU SALÁRIO E 3.000 CARGOS: ERA LOROTA
DILMA NO MOMENTO EM QUE ANUNCIA CORTE DE 10% DO SEU SALÁRIO, EM 2 DE OUTUBRO. (FOTO: LULA MARQUES) |
Não passou de lorota o anúncio da presidente Dilma Rousseff, em outubro, e redução do seu próprio salário e o de todos os ministros em 10%. Quatro meses depois, a medida nem sequer saiu do papel e os salários dela e dos ministros, de R$ 30.934,70, continuam sendo pagos integralmente. Dos 3 mil cargos comissionados que o governo cortaria, apenas 528 foram extintos até agora.
A proposta está no Congresso, mas o governo e seus representantes não se empenham por sua aprovação. Inicialmente, a relatora do projeto na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, deputada Simone Morgado (PMDB-PA), só apresentou o parecer por sua aprovação em 16 de novembro e aprovado no colegiado apenas no dia 9 de dezembro.
A partir dali, a mensagem presidencial transformou-se em projeto de decreto legislativo, mas dormita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) desde 15 de dezembro. O relator escolhido na CCj, deputado Décio Lima (PT-SC), nem sabia da designação. “Eu não estou sabendo que sou o relator. Se fui designado relator, ainda não fui informado”, afirmou.
Dos cargos já extintos pelo governo,16 foram na Casa Militar; 24 na Embratur; cinco na Fundação Alexandre Gusmão; 74 no Ministério da Justiça; 34 no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; 216 no Ministério do Planejamento; 24 no Ministério do Turismo; 112 na Secretaria de Governo; e 23 na Suframa.
Dilma também anunciou a criação de uma central de automóveis para unificar o atendimento aos ministérios, além de metas de gastos com água e energia, limites para uso de telefones, diárias e passagens aéreas, mas isso também não foi implementado até agora.
22 de fevereiro de 2016
diário do poder
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