SÉRGIO CABRAL E SUA QUADRILHA ENRIQUECERAM E SUMIRAM
Uma pergunta deve estar rondando a cabeça dos cidadãos fluminenses: onde está Sérgio Cabral? Afinal foi sua gestão que levou o Estado a esse colapso financeiro. Por diversas vezes, ao longo dos dois mandatos de Sérgio Cabral, alertamos sobre suas negociatas com o grupo Facility, do senhor Arthur Cesar Soares, que detinha mais de R$ 1,5 bilhão com o governo estadual na terceirização de serviços. Avisamos também sobre o conluio do grupo palaciano ligado a Cabral com o empreiteiro Fernando Cavendish, da Delta, e seus contratos superfaturados e também bilionários com o Estado.
O enriquecimento do ex-governador e seus auxiliares mais próximos era visível. Sérgio Côrtes comprou uma cobertura duplex na Lagoa. Pergunto: com que dinheiro? Hudson Braga, responsável pelas obras estaduais junto com Pezão, tornou-se da noite para o dia um milionário, exibindo imóveis e fazendas pelo estado afora. Wilson Carlos, um dos braços-direitos de Cabral (secretário de Governo) teve contas descobertas em paraísos fiscais na Operação Castelo de Areia, da Polícia Federal.
O outro braço-direito, Regis Fichtner (secretário da Casa Civil), também mostrei no blog como seu patrimônio se multiplicou. Aliás, Côrtes, Wilson Carlos e Regis Fichtner, junto com Fernando Cavendish, formaram a Gangue dos Guardanapos que acompanhava Cabral nas farras pelo mundo afora.
FARRA COM DINHEIRO PÚBLICO
O juiz que determinou o pagamento dos funcionários estaduais sob pena de multa diária, e acusou o governo de “farra” com o dinheiro público está certíssimo. Foi farra mesmo. E Cabral, onde está?
Durante seu governo escapulia nos finais de semana, sem autorização da Assembleia Legislativa, para deixar o país e fazer turismo em Nova Iorque, Paris, até nos Alpes suíços. Os diversos requerimentos que fiz ao Ministério da Justiça para saber as datas, aeronaves e passageiros das viagens que ele fez foram negados sob alegação de “sigilo de segurança pessoal”.
O Estado está quebrado e agora querem chamar os servidores para pagar a conta. A alegação que a culpa é da queda do preço do barril de petróleo não procede. O Estado do Rio recebia antes da crise do petróleo começar em torno de R$ 7 bilhões por ano de royalties e participações especiais. Este ano essa receita vai cair para R$ 3 bilhões. Ou seja, uma perda de R$ 4 bilhões. Num orçamento de R$ 76 bilhões não tem de longe a mesma dimensão do impacto causado aos municípios produtores do petróleo, onde a receita do royalties representa em alguns casos até 70% do orçamento. A quebradeira do Rio é a soma de três ingredientes. O primeiro é a corrupção acobertada pela mídia. O segundo é incompetência. E terceiro, a farra com o dinheiro público.
INCENTIVOS…
Vocês devem se lembrar que o governo do Estado deu R$ 15 milhões à TV Globo só para transmitir durante uma hora o sorteio dos grupos da Copa das Confederações. Repito: R$ 15 milhões.
Os incentivos fiscais com renúncia de receita fizeram a festa de termas, cabeleireiros e até mesmo de empresas fantasmas, como mostramos aqui no blog com a metalúrgica em Valença, que deveria produzir contêineres para UPAs e UPPs, mas não passava de terreno baldio. São tantas as irregularidades, os desvios, as negociatas que daria um livro. Mas a pergunta que não quer calar é: Onde está Sérgio Cabral, no momento em que os “frutos do que ele plantou” começam a ser colhidos?
Hoje Cabral é um homem bilionário, dizem até que quando comemorou o primeiro bilhão em paraísos fiscais deu uma festa na sua mansão em Mangaratiba para comemorar. A Justiça deveria confiscar esse dinheiro que ele mantém em contas no exterior para pagar os funcionários públicos que estão sofrendo com tudo que ele, Pezão e seu grupo aprontaram à frente do Governo do Estado. Cabral já foi denunciado na Lava Jato. Os procuradores federais já devem ter elementos suficientes das autoridades internacionais sobre parte do dinheiro que ele e sua gangue dispõem no exterior. É hora de repatriar esse dinheiro, devolver ao Estado e pagar os funcionários. Enquanto isso, Pezão paga o preço da traição e do silêncio. E o povo quer saber dele: onde está Sérgio Cabral?
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Este artigo, enviado pelo advogado João Amaury Belem, nos desperta indagações. Como vive Cabral sem trabalhar há dois anos? Quem o sustenta? Viva às custas da mulher advogada, com os clientes que o então poderoso governador arranjou para ela? E o ex-secretário de Saúde Sérgio Cortês, que comprou um apartamento melhor do que o tríplex de Lula, com que dinheiro vivo? Teria voltado a clinicar? Quem sustenta essa gentalha? (C.N.)
29 de fevereiro de 2016
Anthony Garotinho
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