"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 6 de fevereiro de 2016

E AGORA, BARROSO TERÁ CORAGEM DE RECONHECER SEUS ERROS?



Barroso terá de justificar seu voto equivocado
É enorme a expectativa quanto ao parecer do novo relator Luís Roberto Barroso, na ação sobre o rito do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Como toda certeza, jamais o bem-sucedido advogado carioca esteve diante de uma causa tão difícil. Até porque estará defendendo a si próprio, já que se vê diante da espinhosa tarefa de justificar seu ensandecido voto proferido na sessão de 17 de dezembro, que foi baseado em situações inexistentes e manipuladas.
Como poderá justificar ter desconsiderado a expressão “e nas demais eleições”, ao ler o dispositivo do Regimento da Câmara? Como manter a acusação de que o presidente da Câmara teria alterado a seu bel prazer o rito do impeachment “no meio do jogo”, se nada disso existiu?
UMA FRAUDE INEXISTENTE
No entanto, ele jamais exibiu a tal gravação, porque nunca existiu esta fraude. O único vídeo do voto dele que existe na internet e já teve um número extraordinário de acessos é o original da TV Justiça, sem edição, e tudo isso comprova a má fé do ministro Barroso ao contestar o parecer do relator original, Edson Fachin, que estava corretíssimo, na forma da lei.
Diante desta situação anômala, o certo é que Barroso está diante da missão impossível de defender seus erros. Com toda certeza, seria mais honesto que ele admitisse ter se equivocado, apresentasse uma justificativa qualquer e se desculpasse perante o plenário do Supremo e a opinião pública nacional. Mas é muito difícil que isso aconteça.

06 de fevereiro de 2016
Carlos Newton

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