O apego ao privilégio não é proporcional ao tamanho dele e nem ao estrago que provoca à sua volta. Por menor que seja a migalha distribuída e por mais claro que esteja que é o custo da infinita multiplicação dessas ninharias que mantém uma sociedade inteira, especialmente os "beneficiários" delas, nas vizinhanças da miséria, a História mostra que as pessoas têm preferido perder a vida a abrir mão do que quer que seja que alguém lhes outorgue "o direito de ter" sem fazer força.
Tem custado tanto sangue tirar juizes de dentro de palácios cobertos de ouro quanto extinguir 14º e 15º salários de merda para funcionários públicos que passaram a ganha-los sem ter merecido sequer o 10º ou o 11º.
É nessa lei da natureza que se agarra o câncer do populismo.
18 de outubro de 2015
vespeiro
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