Há uma mistura de arrogância com esperteza na reação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, às vaias que levou quando mencionaram seu nome no 5º Congresso do PT realizado em Salvador.
A reação:
- Quero agradecer as manifestações de hostilidade no congresso do PT. Isso é sinal que estou no caminho certo. Ficaria preocupado se fosse aplaudido lá.
- O PMDB está cansado de ser agredido pelo PT constantemente e é por isso que declarei [...] que essa aliança não se repetirá. Talvez tivesse sido melhor que eles aprovassem no congresso o fim da aliança. Não sei se num congresso do PMDB terão a mesma sorte.
A arrogância: Eduardo fala como se uma crítica ou ato hostil contra ele obrigatoriamente pretendesse alcançar o PMDB.
Uma coisa é ele. Outra, o partido.
Eduardo não se confunde com o PMDB. Ninguém se confunde.
A esperteza: todo fim de semana, Eduardo se manifesta por meio de sua página no Facebook e de sua conta no twitter. Costuma produzir mais espuma do que carne de primeira.
Mas não importa. À falta de notícias, os jornalistas se ocupam com o que ele disse e repercutem o que ele disse.
Eduardo agradece.
A reação:
- Quero agradecer as manifestações de hostilidade no congresso do PT. Isso é sinal que estou no caminho certo. Ficaria preocupado se fosse aplaudido lá.
- O PMDB está cansado de ser agredido pelo PT constantemente e é por isso que declarei [...] que essa aliança não se repetirá. Talvez tivesse sido melhor que eles aprovassem no congresso o fim da aliança. Não sei se num congresso do PMDB terão a mesma sorte.
A arrogância: Eduardo fala como se uma crítica ou ato hostil contra ele obrigatoriamente pretendesse alcançar o PMDB.
Uma coisa é ele. Outra, o partido.
Eduardo não se confunde com o PMDB. Ninguém se confunde.
A esperteza: todo fim de semana, Eduardo se manifesta por meio de sua página no Facebook e de sua conta no twitter. Costuma produzir mais espuma do que carne de primeira.
Mas não importa. À falta de notícias, os jornalistas se ocupam com o que ele disse e repercutem o que ele disse.
Eduardo agradece.
17 de juho de 2015
Ricardo Noblat
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