No momento delicado em que vive o País, quando uma nova equipe econômica tenta reparar o enorme estrago produzido pela incompetência da anterior, o PT, que deveria apoiar incondicionalmente o Governo, só trata de atrapalhá-lo.
É lamentável que o presidente do partido, o deputado estadual (por São Paulo) Rui Falcão, não tenha aprendido lição importante nos anos em que foi chefe de redação da revista de negócios Exame: para dar certo, as decisões na área econômica devem ser previamente acertadas com as partes envolvidas.
É que Falcão - talvez entusiasmado pelo clamor de seus correligionários , na reunião da semana passada em Salvador - defendeu a volta da da CPMF como forma de aumentar a arrecadação federal.
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, que não consegue resolver os problemas mais elementares de sua própria pasta, também resolveu se meter onde não era chamado, e assegurou também a seus colegas petistas que uma nova CPMF estaria a caminho.
Perderam, ambos, excelente oportunidade de ficar calados, pois foram irresponsavelmente dar pitacos em área na qual não têm competência nem autoridade para fazê-lo.
Todos sabem que quem de fato manda na área econômica, é o ministro Joaquim Levy, que se viu obrigado a desautorizá-los de imediato, e assegurando à opinião pública que o governo não trabalha com a hipótese de ressuscitar a CPMF.
Mas não foi só o Ministro da Fazenda que se encarregou de desmentir as invencionices de Falcão e Chioro. O governo, percebendo os efeitos danosos das declarações dos dois petistas, teve de mandar seu próprio líder na Câmara, o deputado José Guimarães, se posicionar contra a ideia estapafúrdia de seus colegas, na mesma reunião.
Mais tarde, o Ministério da Saúde viu-se obrigado a desmentir as declarações de seu próprio ministro, e informar ao público de que “não há, no âmbito do governo federal nenhuma discussão em curso sobre o tema”.
Antes de ficarem propondo iniciativas para aumentar a tributação, os líderes do PT fariam melhor se começassem a se preocupar sobre como melhorar o desempenho de seus gestores, tornando-os mais eficientes e elevando seu nível de competência.
Deveriam todos ter também uma aula sobre a importância da credibilidade na esfera da atuação pública.
É lamentável que o presidente do partido, o deputado estadual (por São Paulo) Rui Falcão, não tenha aprendido lição importante nos anos em que foi chefe de redação da revista de negócios Exame: para dar certo, as decisões na área econômica devem ser previamente acertadas com as partes envolvidas.
É que Falcão - talvez entusiasmado pelo clamor de seus correligionários , na reunião da semana passada em Salvador - defendeu a volta da da CPMF como forma de aumentar a arrecadação federal.
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, que não consegue resolver os problemas mais elementares de sua própria pasta, também resolveu se meter onde não era chamado, e assegurou também a seus colegas petistas que uma nova CPMF estaria a caminho.
Perderam, ambos, excelente oportunidade de ficar calados, pois foram irresponsavelmente dar pitacos em área na qual não têm competência nem autoridade para fazê-lo.
Todos sabem que quem de fato manda na área econômica, é o ministro Joaquim Levy, que se viu obrigado a desautorizá-los de imediato, e assegurando à opinião pública que o governo não trabalha com a hipótese de ressuscitar a CPMF.
Mas não foi só o Ministro da Fazenda que se encarregou de desmentir as invencionices de Falcão e Chioro. O governo, percebendo os efeitos danosos das declarações dos dois petistas, teve de mandar seu próprio líder na Câmara, o deputado José Guimarães, se posicionar contra a ideia estapafúrdia de seus colegas, na mesma reunião.
Mais tarde, o Ministério da Saúde viu-se obrigado a desmentir as declarações de seu próprio ministro, e informar ao público de que “não há, no âmbito do governo federal nenhuma discussão em curso sobre o tema”.
Antes de ficarem propondo iniciativas para aumentar a tributação, os líderes do PT fariam melhor se começassem a se preocupar sobre como melhorar o desempenho de seus gestores, tornando-os mais eficientes e elevando seu nível de competência.
Deveriam todos ter também uma aula sobre a importância da credibilidade na esfera da atuação pública.
Esse tipo de desencontro de informações sobre a CMPF é apenas um pequeno exemplo do desacerto de posições no PT, onde cada um fala o que quer, sem nenhum compromisso com a realidade ou com a verdade.
No mundo das coisas sérias, declarações irresponsáveis podem trazer danos irreparáveis.
17 de junho de 2015
Pedro Luiz Rodrigues
No mundo das coisas sérias, declarações irresponsáveis podem trazer danos irreparáveis.
17 de junho de 2015
Pedro Luiz Rodrigues
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