"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 4 de junho de 2015

STJ AUTORIZA QUEBRA DE SIGILO DE PEZÃO E CABRAL


LUIZ PEZÃO E SERGIO CABRAL TÊM OS SIGILOS QUEBRADOS NA LAVA JATO


O EX-DIRETOR DA PETROBRAS PAULO ROBERTO COSTA AFIRMOU 
TER ARRECADADO R$ 30 MILHÕES COMO CAIXA DOIS DA CAMPANHA 
DE 2010 DO EX-GOVERNADOR SÉRGIO CABRAL. 
OS RECURSOS TERIAM BENEFICIADO TAMBÉM O ATUAL GOVERNADOR
 DO ESTADO, PEZÃO 
(FOTO: MARCOS DE PAULA/ESTADÃO)


O ministro Luís Felipe Salomão, relator da Lava Jato no Superior Tribunal de Justiça (STJ), autorizou a quebra de sigilo telefônico do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), do ex-governador do estado Sérgio Cabral (PMDB) e do ex-secretário da Casa Civil Regis Fichtner. Eles são investigados na Operação Lava Jato.

Também houve quebra de sigilo de executivos de empreiteiras suspeitos de participação no Petrolão. O objetivo é analisar as ligações trocadas entre outubro de 2009 e o fim de 2010 entre os políticos do Rio e outros investigados.

Em depoimento dado no acordo de delação premiada, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou ter arrecadado R$ 30 milhões como caixa dois da campanha de 2010 do ex-governador Sérgio Cabral. Os recursos teriam beneficiado também o atual governador do estado, Luiz Fernando Pezão (PMDB), vice de Cabral na época. De acordo com o ex-diretor, o operador dos repasses foi o então secretário da Casa Civil de Cabral, Regis Fichtner. Os três negam as suspeitas.



04 de junho de 2015
diário do poder

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