"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 28 de março de 2015

PINDORAMA EM PÉ DE GUERRA

SAÍDA DE LAGES PEGA PMDB DE SURPRESA E PARTIDO QUER KASSAB FORA

COBRANÇA É RETALIAÇÃO POR NÃO SER CONSULTADO EM SAÍDA DE LAGES




COBRANÇA É RETALIAÇÃO DO PARTIDO POR NÃO SER 
CONSULTADO SOBRE A SAÍDA DE LAGES. 
FOTO: MARCELO CAMARGO/ABR


A presidente Dilma Rousseff arrumou nova dor de cabeça com a definição do ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves para o Ministério do Turismo. Sem consultar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), Dilma resolveu substituir Vinícius Lages (Turismo), afilhado de Renan.

Em retaliação, os peemedebistas do Senado pedem a cabeça do ministro das Cidades, Gilberto Kassab, para acomodar Lages. Com a manobra, ainda dariam troco em Kassab, que entrou com pedido de criação do Partido Liberal (PL), numa tentativa de angariar deputados e senadores do PMDB.

“O problema é onde vão botar (Vinícius Lages)”, resumiu um cacique peemedebista. “Vemos o Ministério das Cidades com bons olhos”, confirmou.

Com a nomeação de Henrique Alves, Dilma cede às pressões do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), amigão do potiguar. Cunha tratava a definição dele como questão de honra.

Visto como todo-poderoso após bater o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) na eleição para presidente da Câmara, em fevereiro, Cunha foi o principal responsável pela demissão do ex-ministro Cid Gomes (Educação) após acusá-lo de achacador e vem dando trabalho ao governo federal, pondo em pauta projetos que desagradam o Palácio do Planalto.


28 de março de 2015
diario do poder

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