Artigos - Governo do PT
Paulo Batista, Bene Barbosa, Hermes Rodrigues Nery, Kim Patroca Kataguiri e Paulo Eduardo Martins integram o Movimento Brasil Livre, que saiu às ruas, em ato pró-impeachment da presidente Dilma Roussef, em São Paulo, em 1º de novembro.
Os que saíram às ruas em 1º de novembro, na primeira manifestação pró-impeachment, catalizaram, de imediato, o sentimento geral do povo, ao que pode ter sido o maior embuste de toda nossa história.
Desde o começo do ano, em diversas partes do país, onde estive, sempre fazia questão de perguntar às pessoas mais simples, no dia-a-a-dia: "E então, o que vai dar?" Quase todos me respondiam: "A que está aí não dá mais para continuar. Mas não sei não. Acho que vão aprontar!"
E insistia: "Mas ganha mesmo?" E ouvia como resposta: "Você confia nestas urnas eletrônicas? Quem era o Haddad? Aguém conhecia o Haddad em São Paulo? E o Lula foi lá, e disse: Vai ser este, e pronto. E foi.
E aí, alguém questionou? Sei, não. Enquanto o voto for só eletrônico, eles levam todas. Os disquetes vem prontos, são manipulados! Percam ou ganhem a Copa. Eles levam todas", foi o que me disse um dos mais exaltados.
Impressionou-me como o povo estava, sim, informado de muitas coisas (talvez seja o efeito das redes sociais, hoje tão temidas pelo PT?), pois ainda no dia do fatídico jogo do Brasil x Alemanha, antes mesmo do Brasil ter sido massacrado pelo 7x1, enquanto esperava para ser atendido para cortar o cabelo, no Branco, alguém comentou comigo lá: "você viu a movimentação no Brasil nesses dias? Vladimir Putin, o presidente da China, Fidel Castro, Brics, tudo junto. Aí tem coisa! Com tudo isso, sei não, eles vão aprontar e fazer ela ganhar!" Enquanto todos ficaram atônitos com o 7x1, quase ninguém percebeu essas movimentações.
Por que Lula dissera que o PT faria o diabo para ganhar as eleições? O fato é que uma sequência de acontecimentos deram uma dimensão trevosa a tudo isso. Até hoje, na boca do povo, o acidente que matou o presidenciável Eduardo Campos, no dia 13 de agosto, às 13 horas, com temperatura de 13º, na cidade com DDD 13, foi algo realmente intrigante.
E nunca uma campanha eleitoral foi marcada com tanta violência, com truculência por parte do PT, e uma performance de Dilma Roussef que expos ao País, em diversas vezes, seu despreparo, incompetência, a dificuldade em completar um raciocínio apenas (monitorada pelo ponto eletrônico), sem carisma, sem desenvoltura, sem as características mínimas para quem deve exercer uma liderança política; agindo como um robô, um títere não apenas de Lula, mas do Foro de São Paulo.
Ficou evidente, especialmente nos últimos dias do segundo turno, com as denúncias explosivas do doleiro Alberto Youssef, dizendo que Lula e Dilma Roussef sabiam do esquema do Petrolão, tudo isso e muito mais, reforçou o sentimento geral do povo brasileiro por mudança. "Não. Ela não nos representa, mas sim nos envergonha!", me disse um taxista.
Muitos que votaram em Aécio Neves afirmaram que foi mesmo por falta de opção, por antipetismo, quando ainda o decreto 8243 (cuja derrubada seria o primeiro ato da Câmara dos Deputados após as eleições), sinalizava claramente os propósitos bolivarianos do PT.
Com tudo isso, a ameaça de que fariam o diabo para o PT vencer, se concretizou com o resultado duvidoso das urnas. O pleito de 26 de outubro tornou-se um conto kafkiano,em que muitos experimentaram um sentimento pior do que o 7x1.
Foi um baque. O pouco de auto-estima elevada no final do segundo turno, foi por água abaixo. Estava confirmado o que o Foro de São Paulo havia declarado em sua última assembléia: utilizariam a democracia como método revolucionário.
Os que saíram às ruas em 1º de novembro, na primeira manifestação pró-impeachment, catalizaram, de imediato, o sentimento geral do povo, ao que pode ter sido o maior embuste de toda nossa história.
Há tempos que especialistas e técnicos vem alertando da vulnerabilidade do sistema das urnas eletrônicas, nada confiável, não adotado em outros países, a não ser os manipulados pelo Foro de São Paulo. Dalmo Accorsini, por exemplo, denuncia que a empresa SMARTMATIC "com vínculos comprovados com o governo de Cuba e Venezuela, operou abertamente nas eleições brasileiras", favorecendo assim o PT.
O fato é que o Brasil ficou, no dia da eleição do segundo turno, das 17h às 20h, em suspense, refém de apenas 23 técnicos privilegiados para operarem na apuração, sem nenhuma transparência, até que o ministro Toffoli anunciou a toda a Nação de que tudo continuava como antes: Dilma Roussef ficaria no comando do País por mais quatro anos. A maioria não acreditou no que estava acontecendo.
Feito o comunicado, as denúncias de fraudes nas urnas eletrônicas pipocaram por toda a parte, De cara, a palavra "impeachment" foi a que mais circulou nas redes sociais, acompanhadas de inúmeros casos de irregularidade, em todas as partes do País. Denúncias de multiplicidade de títulos eleitorais, chegando a casos de um único eleitor possuir 32 títulos eleitorais; o próprio TSE identificou 2.467 pessoas com títulos eleitorais duplicados e situações vergonhosas com as do Correio que fez atualização cadastral de funcionários, exigindo o preenchimento do título de eleitor, seção eleitoral e cidade de votação, como noticiado no site do PSDB.
Na Rondônia, por exemplo, delegados disseram que só aparecia o número 13 em urna de Porto Velho, onde mais de 20 pessoas se queixaram de falha na urna de votação. Houve ainda casos de eleitores que não conseguiram votar ao descobrirem que outras pessoas votaram no seu lugar, quase todas em diversas partes, são unânimes de que com o "paper track" (papelzinho da contraprova), é possível conferir com segurança a totalidade dos votos, recurso este utilizado nos países desenvolvidos.
Se o TSE tivesse mesmo compromisso com a lisura e a transparência, como tanto apregoa, adotaria o "paper track". Mas por que faz questão de manter as coisas do jeito que estão, e ainda ameaçar quem ousar questioná-lo?
O impacto do embuste eleitoreiro, do escândalo do Petrolão e da confirmação dos propósitos do Foro de São Paulo de que utilizará a democracia como método revolucionário, chocou a muitos, que agora sabem dos desafios que temos pela frente.
A imprensa, de modo sórdido e vergonhoso, não titubeou em por em prática as conhecidas táticas da conspiração do silêncio (pouco noticiar as reações ao grande engodo) ou distorcer os fatos, desqualificando, ridicularizando e hostilizando os que vem questionando as mobilizações.
Mas fomos os primeiros a sair às ruas, de cara limpa, sem máscaras, para dizer que estamos dispostos a lutar por um Brasil livre, verdadeiramente democrático e unido. Sabemos das sombras espessas que tomaram conta, das forças que agrilhoaram o Brasil, e de que não nos faltará a coragem e a determinação para lutar pelo bem do nosso País, pelo bem de todos os brasileiros.
A nossa Nação foi ultrajada por este que poderá ter sido o maior embuste da nossa história. Há um clamor geral pela verdade, pela justiça e pela liberdade! Foi o que eu disse a todos na primeira manifestação pró-impeachment de Dilma Roussef, na avenida Paulista em frente ao MASP: "Este clamor que vem do coração de todos vocês... em favor do Brasil unido!"
https://www.youtube.com/watch?v=fKQDh9TTPGM&feature=player_embedded
07 de novembro de 2014
Hermes Rodrigues Nery é coordenador do Movimento Legislação e Vida.
Paulo Batista, Bene Barbosa, Hermes Rodrigues Nery, Kim Patroca Kataguiri e Paulo Eduardo Martins integram o Movimento Brasil Livre, que saiu às ruas, em ato pró-impeachment da presidente Dilma Roussef, em São Paulo, em 1º de novembro.
Os que saíram às ruas em 1º de novembro, na primeira manifestação pró-impeachment, catalizaram, de imediato, o sentimento geral do povo, ao que pode ter sido o maior embuste de toda nossa história.
Desde o começo do ano, em diversas partes do país, onde estive, sempre fazia questão de perguntar às pessoas mais simples, no dia-a-a-dia: "E então, o que vai dar?" Quase todos me respondiam: "A que está aí não dá mais para continuar. Mas não sei não. Acho que vão aprontar!"
E insistia: "Mas ganha mesmo?" E ouvia como resposta: "Você confia nestas urnas eletrônicas? Quem era o Haddad? Aguém conhecia o Haddad em São Paulo? E o Lula foi lá, e disse: Vai ser este, e pronto. E foi.
E aí, alguém questionou? Sei, não. Enquanto o voto for só eletrônico, eles levam todas. Os disquetes vem prontos, são manipulados! Percam ou ganhem a Copa. Eles levam todas", foi o que me disse um dos mais exaltados.
Impressionou-me como o povo estava, sim, informado de muitas coisas (talvez seja o efeito das redes sociais, hoje tão temidas pelo PT?), pois ainda no dia do fatídico jogo do Brasil x Alemanha, antes mesmo do Brasil ter sido massacrado pelo 7x1, enquanto esperava para ser atendido para cortar o cabelo, no Branco, alguém comentou comigo lá: "você viu a movimentação no Brasil nesses dias? Vladimir Putin, o presidente da China, Fidel Castro, Brics, tudo junto. Aí tem coisa! Com tudo isso, sei não, eles vão aprontar e fazer ela ganhar!" Enquanto todos ficaram atônitos com o 7x1, quase ninguém percebeu essas movimentações.
Por que Lula dissera que o PT faria o diabo para ganhar as eleições? O fato é que uma sequência de acontecimentos deram uma dimensão trevosa a tudo isso. Até hoje, na boca do povo, o acidente que matou o presidenciável Eduardo Campos, no dia 13 de agosto, às 13 horas, com temperatura de 13º, na cidade com DDD 13, foi algo realmente intrigante.
E nunca uma campanha eleitoral foi marcada com tanta violência, com truculência por parte do PT, e uma performance de Dilma Roussef que expos ao País, em diversas vezes, seu despreparo, incompetência, a dificuldade em completar um raciocínio apenas (monitorada pelo ponto eletrônico), sem carisma, sem desenvoltura, sem as características mínimas para quem deve exercer uma liderança política; agindo como um robô, um títere não apenas de Lula, mas do Foro de São Paulo.
Ficou evidente, especialmente nos últimos dias do segundo turno, com as denúncias explosivas do doleiro Alberto Youssef, dizendo que Lula e Dilma Roussef sabiam do esquema do Petrolão, tudo isso e muito mais, reforçou o sentimento geral do povo brasileiro por mudança. "Não. Ela não nos representa, mas sim nos envergonha!", me disse um taxista.
Muitos que votaram em Aécio Neves afirmaram que foi mesmo por falta de opção, por antipetismo, quando ainda o decreto 8243 (cuja derrubada seria o primeiro ato da Câmara dos Deputados após as eleições), sinalizava claramente os propósitos bolivarianos do PT.
Com tudo isso, a ameaça de que fariam o diabo para o PT vencer, se concretizou com o resultado duvidoso das urnas. O pleito de 26 de outubro tornou-se um conto kafkiano,em que muitos experimentaram um sentimento pior do que o 7x1.
Foi um baque. O pouco de auto-estima elevada no final do segundo turno, foi por água abaixo. Estava confirmado o que o Foro de São Paulo havia declarado em sua última assembléia: utilizariam a democracia como método revolucionário.
Os que saíram às ruas em 1º de novembro, na primeira manifestação pró-impeachment, catalizaram, de imediato, o sentimento geral do povo, ao que pode ter sido o maior embuste de toda nossa história.
Há tempos que especialistas e técnicos vem alertando da vulnerabilidade do sistema das urnas eletrônicas, nada confiável, não adotado em outros países, a não ser os manipulados pelo Foro de São Paulo. Dalmo Accorsini, por exemplo, denuncia que a empresa SMARTMATIC "com vínculos comprovados com o governo de Cuba e Venezuela, operou abertamente nas eleições brasileiras", favorecendo assim o PT.
O fato é que o Brasil ficou, no dia da eleição do segundo turno, das 17h às 20h, em suspense, refém de apenas 23 técnicos privilegiados para operarem na apuração, sem nenhuma transparência, até que o ministro Toffoli anunciou a toda a Nação de que tudo continuava como antes: Dilma Roussef ficaria no comando do País por mais quatro anos. A maioria não acreditou no que estava acontecendo.
Feito o comunicado, as denúncias de fraudes nas urnas eletrônicas pipocaram por toda a parte, De cara, a palavra "impeachment" foi a que mais circulou nas redes sociais, acompanhadas de inúmeros casos de irregularidade, em todas as partes do País. Denúncias de multiplicidade de títulos eleitorais, chegando a casos de um único eleitor possuir 32 títulos eleitorais; o próprio TSE identificou 2.467 pessoas com títulos eleitorais duplicados e situações vergonhosas com as do Correio que fez atualização cadastral de funcionários, exigindo o preenchimento do título de eleitor, seção eleitoral e cidade de votação, como noticiado no site do PSDB.
Na Rondônia, por exemplo, delegados disseram que só aparecia o número 13 em urna de Porto Velho, onde mais de 20 pessoas se queixaram de falha na urna de votação. Houve ainda casos de eleitores que não conseguiram votar ao descobrirem que outras pessoas votaram no seu lugar, quase todas em diversas partes, são unânimes de que com o "paper track" (papelzinho da contraprova), é possível conferir com segurança a totalidade dos votos, recurso este utilizado nos países desenvolvidos.
Se o TSE tivesse mesmo compromisso com a lisura e a transparência, como tanto apregoa, adotaria o "paper track". Mas por que faz questão de manter as coisas do jeito que estão, e ainda ameaçar quem ousar questioná-lo?
O impacto do embuste eleitoreiro, do escândalo do Petrolão e da confirmação dos propósitos do Foro de São Paulo de que utilizará a democracia como método revolucionário, chocou a muitos, que agora sabem dos desafios que temos pela frente.
A imprensa, de modo sórdido e vergonhoso, não titubeou em por em prática as conhecidas táticas da conspiração do silêncio (pouco noticiar as reações ao grande engodo) ou distorcer os fatos, desqualificando, ridicularizando e hostilizando os que vem questionando as mobilizações.
Mas fomos os primeiros a sair às ruas, de cara limpa, sem máscaras, para dizer que estamos dispostos a lutar por um Brasil livre, verdadeiramente democrático e unido. Sabemos das sombras espessas que tomaram conta, das forças que agrilhoaram o Brasil, e de que não nos faltará a coragem e a determinação para lutar pelo bem do nosso País, pelo bem de todos os brasileiros.
A nossa Nação foi ultrajada por este que poderá ter sido o maior embuste da nossa história. Há um clamor geral pela verdade, pela justiça e pela liberdade! Foi o que eu disse a todos na primeira manifestação pró-impeachment de Dilma Roussef, na avenida Paulista em frente ao MASP: "Este clamor que vem do coração de todos vocês... em favor do Brasil unido!"
https://www.youtube.com/watch?v=fKQDh9TTPGM&feature=player_embedded
07 de novembro de 2014
Hermes Rodrigues Nery é coordenador do Movimento Legislação e Vida.
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