Sem ele, Dilma não conseguirá governar.
Falta de habilidade política de Dilma
A presidente Dilma Rousseff nunca foi uma política habilidosa. Trata os aliados com costumeira grosseria, o que provoca diversas reações. O ex-presidente Lula, por outro lado, procura escutar os aliados, ainda que não atenda a todos os seus pedidos. Dilma, muitas vezes, nem os recebe. É uma reclamação generalizada entre os deputados e senadores da base de apoio do governo no Congresso.
Fortalecimento da oposição
Apesar da derrota do senador Aécio Neves (PSDB), a oposição foi reforçada com a eleição de Tasso Jereissati (PSDB-CE), José Serra (PSDB-SP), Antônio Anastasia (PSDB-MG) e Ronaldo Caiado (DEM-GO) para o Senado, além do próprio Aécio, Aloysio Nunes (PSDB-SP) e Alvaro Dias (PSDB-PR). Em termos de qualidade, uma bancada de dar inveja. Sem ele em campo será praticamente impossível garantir a governabilidade de Dilma.
Desidratação nas urnas
A base de apoio do governo saiu das urnas menor. O Partido dos Trabalhadores pagou caro pelo desgaste dos 12 anos no governo. A bancada caiu de 88 deputados eleitos em 2010 para 70. Foi a maior perda. Para piorar, a fragmentação partidária dificulta a tentativa de diálogo. Na Câmara, fala-se em formação de um bloco com mais de 150 deputados da base, que não aceitariam as propostas do governo sem negociá-las. Lula é visto com bons olhos pelos deputados. Dilma? Não.
Eleições de 2018
Lula movimenta-se para voltar em 2018. Só o fará se a economia estiver em boa situação, o que não ocorre atualmente. Acontece que o mercado financeiro tinha confiança na política econômica adotada no governo dele. Em relação à Dilma, chovem críticas sobre o seu estilo centralizador. Lula foi ortodoxo na condução da economia. Dilma pensa diferente dele. E age diferente.
07 de novembro de 2014
Gabriel Garcia
in blog do noblat
A presidente Dilma Rousseff nunca foi uma política habilidosa. Trata os aliados com costumeira grosseria, o que provoca diversas reações. O ex-presidente Lula, por outro lado, procura escutar os aliados, ainda que não atenda a todos os seus pedidos. Dilma, muitas vezes, nem os recebe. É uma reclamação generalizada entre os deputados e senadores da base de apoio do governo no Congresso.
Fortalecimento da oposição
Apesar da derrota do senador Aécio Neves (PSDB), a oposição foi reforçada com a eleição de Tasso Jereissati (PSDB-CE), José Serra (PSDB-SP), Antônio Anastasia (PSDB-MG) e Ronaldo Caiado (DEM-GO) para o Senado, além do próprio Aécio, Aloysio Nunes (PSDB-SP) e Alvaro Dias (PSDB-PR). Em termos de qualidade, uma bancada de dar inveja. Sem ele em campo será praticamente impossível garantir a governabilidade de Dilma.
Desidratação nas urnas
A base de apoio do governo saiu das urnas menor. O Partido dos Trabalhadores pagou caro pelo desgaste dos 12 anos no governo. A bancada caiu de 88 deputados eleitos em 2010 para 70. Foi a maior perda. Para piorar, a fragmentação partidária dificulta a tentativa de diálogo. Na Câmara, fala-se em formação de um bloco com mais de 150 deputados da base, que não aceitariam as propostas do governo sem negociá-las. Lula é visto com bons olhos pelos deputados. Dilma? Não.
Eleições de 2018
Lula movimenta-se para voltar em 2018. Só o fará se a economia estiver em boa situação, o que não ocorre atualmente. Acontece que o mercado financeiro tinha confiança na política econômica adotada no governo dele. Em relação à Dilma, chovem críticas sobre o seu estilo centralizador. Lula foi ortodoxo na condução da economia. Dilma pensa diferente dele. E age diferente.
Dilma e Lula, conversa ao pé do ouvido (Imagem: Arquivo Google)
07 de novembro de 2014
Gabriel Garcia
in blog do noblat
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