"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

O BEM PRÓXIMO DILMAGATE

                 

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Poizé, seu Mauro Pereira. Sua brilhante análise, em Muito Depois das Eleições, me leva a redigir este pequeno texto, reforçado pelo outro brilhante artigo de Percival Puggina, A Misteriosa Origem de Muitos Votos  e, finalmente, o opíparo artigo de Ruy Fabiano, O Fantasma do Impeachment , que justificam o que vou dizer abaixo:

Mesmo que a exdrúxula governanta tenha conseguido a reeleição, per opus et gratia (*) dos analfabetos funcionais, dos desavisados e dos mal intencionados, estaremos esperando pacientemente o que chamarei de DilmaGate, que há de vir, surta seus efeitos, via uma oposição fortalecida pelos acontecimentos e ela renuncie, ou seja derrubada por impeachment, pois o caso é muito mais sério que o famoso Watergate, apenas um pirulito frente a esta enorme fábrica de doces chamada Petrolão.

Que ela, além de perder a sedia gestatória obtida por muitos atos incorretos, arraste o indefectível novededos com ela, para seu destino final, a Papuda, como previu nosso confrade Políbio Braga no hangout já publicado aqui, em Pollbiando – A Bala de Prata

Se existe algum tipo de indicativo sobrenatural do Universo a respeito, lembro aos leitores ter sido o falecimento recentíssimo do diretor de redação do jornal Washington Post, Ben Bradlee, no dia 21 de Outubro, que teve a ombridade de sustentar, acima de qualquer pressão, seus repórteres no caso WaterGate até que a renúncia de Richard Nixon se fizesse presente.

Para terminar, como disse Ruy Fabiano, corremos o risco de, permitam o neologismo, sermos presidenciados pelo melífluo e pusilânime Temer durante 4 anos. Uma novidade, que pode até ser benéfica, apesar de pertencer a um partido adesista, o PMDB e, como tal, não saber o que fazer por não ter a quem aderir, como o provou o outro presidente que pertencia ao partido, o pessimamente lembrado e imortal Sir Ney.

Que o Universo possa ser favorável a este pobre e tolo povo brasileiro…

27 de novembro de 2014
Magu

(*) Por obra e graça

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