E O BRASIL QUE PESA NA ECONOMIA VENCEU O BRASIL QUE PRODUS: UM RETRATO NU E CRU.

Seria uma Cantareira do Nordeste?

É meus caros, pelo visto não deu. 

O Brasil que trabalha e produz foi derrotado pelo Brasil atrasado que pesa na economia e não avança na cidadania. 

A Jumenta levou o jogo com gols impedidos e alguns lances duvidosos, a ajuda do "apito amigo" também foi providencial para essa vitória.

Mas como democrata, mesmo desconfiando da lisura deste pleito, sou obrigado a reconhecer a vitória, afinal não tenho embasamentos maiores que possam levar a uma certeza de que as  eleições foram viciadas.

Uma vez que em reunião entre o Saci Pererê, o coelho da Páscoa e Papai Noel ficou decidido que tudo foi dentro do mais transparente e legítimo processo democrático.

Não vou dar os parabéns aos vitoriosos por acreditar que não merecem nada além do meu desprezo.

Minha indignação com a população vai muito longe e não tecerei maiores comentários sobre o comportamento de parte deste povo burro que troca votos por migalhas. 

Na realidade os votos do Nordeste eram esperados, uma vez que encabrestaram aquela parcela da população, saíram os velhos coronéis...

Bem, nem tanto, Collor, Sarney, Calheiros, Barbalhos são oriundos do coronelismo e continuam aí recebendo votos do povo e se elegendo e reelegendo, só que agora com o agravante de que viraram base de apoio de um governo que berrava contra o coronelismo que atrasava essas regiões e hoje viraram na maior cara de pau os donos da porcada. 

O que matou esta eleição de verdade foram os 30 milhões de Brasucas que olham com cara de "nojinho" para a política, acreditam que não votar é ato de uma providencial rebeldia ou rótulo para a malandragem endêmica no povo Tupiniquim. 
Sem contar os que elegeram essa parelha de filhos da puta em três eleições, e agora perceberam que era fria, quando chegou a hora de reparar o erro, se abstiveram com a desculpa  de que Aécio não os representava.

Esses são os maiores culpados pelo que está por vir, na hora do vamos ver simplesmente deixaram a pica para os outros sentarem e se colocaram na posição de conscientes políticos que não enxergavam gente ao nível de representatividade que eles merecem como seres superiores e sábios eleitores que empurram com a barriga a tragédia Brasileira.

Confesso que prego a abstenção como forma de pressionar os políticos para mudarem as regras do jogo, e sou contra o voto útil. Mas neste caso quebrei os meus conceitos e utilizei meu voto em Aécio por enxergar que ele seria muito mais fácil de ser apeado do poder daqui há quatro anos.

Deram a vitória para a Jumenta e sua provada incomPeTência e retrocesso ideológico, e hoje os que acreditam que o Brasil vai mudar aviso, vai mudar sim, mas não para melhor. 
A herança maldita herdada pela Jumenta dela mesma vai ter seu preço e a bomba vai explodir, pode não ser hoje ou amanhã, mas vai explodir e quando isso acontecer os primeiros a sentirem os efeitos são os mais pobres. 

A reeleição da Jumenta é o asfaltamento do caminho para o desastre, o EX presidente Sebento tinha tudo para se tornar um estadista que ficaria para a história, mas preferiu ser um governante menor, criou cizões entre o povo, jogou negros contra brancos, ricos contra pobres, gays contra héteros, a coalizão que esse governo conseguiu foi a da desestabilidade social.

O Sebento que era visto no mundo com a curiosidade em que se olha um animal exótico fez proselitismo barato, vendeu uma imagem que não existia e enriqueceu a si mesmo e sua família, e a cumpanhereada, afinal são 25 mil cumpanheros empoleirados nas tetas do estado, e ainda deixou os mais ricos, ainda mais ricos. Os banqueiros rindo á toa. E os pobres continuam pobres de cidadania, de perspectivas, de espírito, de patriotismo e de moral, mas agora  eles tem TV de LED no barraco. 

Perdemos mais uma vez o bonde da história em um país governado por gente menor que pensa pequeno e acredita que o Bolivarianismo é a solução e CÚba uma nação próspera e democrática, mesmo vendo em volta a quebradeira de países ricos como a Venezuela e tradicionais como a Argentina, continuam seguindo o rumo de ideologizar o continente acreditando que estão inventando a roda.

 

Querem mais é que o povo se phoda, só não deixe de votar. Pegaram o que funcionava mais ou menos, aparelharam, sucatearam, e agora funciona menos menos.

As delações do doleiro e do cumpanheiro Costa são pólvora que poderia explodir o país, só que onde tem um estado instrumentalizado, toda essa sujeira vai direto para baixo do tapete, mesmo com as promessas em rede nacional de TV que a Jumenta, se reeleita, iria punir a corrupção, doesse em quem doesse. 

Os votos estão garantidos mesmo, a população burra está feliz da vida com a geladeira nova ou o carro em suaves 80 prestassãos, acreditam que "papai" Lula e "mamãe" Dilma irão zelar pelos seus sonos ad eternam, bora fazer filho para garantir mais paternalismo e assistencialismo.

 

Passaram a procuração de seus corações e mentes para serem usados da forma em que bem entender o governo.

Assinaram o cheque em branco e terão que arcar com essas consequencias. 

A merda é que nos arrastaram junto. A estagnação econômica derruba a arrecadação, e sem grana o governo vai parar de investir em infra estrutura para continuar garantido votos com bolsa, só que essa fórmula também tem seus efeitos colaterais, a grana entra em gotas e sai aos baldes e as gerações futuras é que sentirão os efeitos dessa aventura e projeto de poder. 

Não adianta o governo apertar ainda mais a cadeia produtiva com os escorchantes impostos que é enfiado goela abaixo dessa categoria, se os empresários não tiverem para quem vender suas produções, como investirem e crescer seus negócios gerando empregos, renda e consumo e o circulo vai se fechando, a inflação crescendo e os bolsistas perceberão que a grana que não dá mais nem para o pão nosso de cada dia, vai sumindo e as crianças crescendo e fazendo mais filhos para receber mais bolsas até a perpetuação da miséria ser absoluta.

 

Então criaremos uma geração de braçais desqualificados que terão que se sujeitar a trabalhos cada vez menos remunerados e mais e mais sem direitos, uma sub raça de mão de obra barata.

Hoje as empresas não conseguem fechar quadros por falta de mão de obra, não que estejamos no pleno emprego como prega o governo, e sim pela total falta de qualificação dos candidatos à vaga.

E quando conseguem completar quadros ainda tem que lidar com a indolência e a falta de comprometimento dessa gente que trabalha o suficiente para passar alguns meses recebendo o seguro desemprego e fazendo uns por fora na informalidade.

 

Estamos criando gerações de espertalhões, onde o se dar bem com o mínimo esforço é a moral que norteia esse povo, O país da lei de Gerson, que comprovadamente nunca vai funcionar. 

As bolsas que seriam uma forma emergencial de diminuir a fome e de justiça social se transformaram em moeda de troca, e quem entra nesses programas não tem obrigações e muito menos perspectivas para sair dele.

 

Infelizmente a maioria da população não sabe o que acontece na Venezuela, não imagina que caminhamos a passos largos para o brejo, pensam em bola, samba e cerveja, fazem de conta que são felizes, votam muito mal e culpam o estado por todas as mazelas da vida.

 

A única coisa positiva dessa eleição foi ver que mesmo com os duvidosos resultados, a população está dividida entre os que trabalham e pagam impostos e os que são sustentados por eles.

 

O gigante sonâmbulo, foi as ruas em busca de mudanças e assistiu o voto no continuísmo.

Agora assistiremos as votações de projetos totalitários, plebiscitos de araque e o sucateamento da péssima e combalida democracia.

 

Teremos tempos muito difíceis pela frente, e não venham me chamar de pessimista, os caras estão no poder há doze anos e o país não avançou uma vírgula como nação. O máximo que conseguiram foi encabrestar o povo com migalhas e descaradamente chamar isso de projeto social. 

E eu continuarei aqui até o brilhante Bolivarianismo me calar.
Te cuida Veja.

Pobre Brasil. 

 

 E PHOD@-SE

27 de outubro de 2014
omascate

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