Já era esperada a rejeição dos investidores à continuação do governo de Dilma Rousseff. A Bolsa de Valores abriu com uma queda brutal, de menos 4,65%. Mas essa situação não pode prosperar. É claro que o Brasil está numa crise econômica gravíssima, com estagflação (inflação sem crescimento econômico), mas não se pode continuar derrubando o índice Bovespa.
Se as cotações continuarem caindo, será possível assumir o controle das empresas apenas comprando as ações ordinárias a preço vil, porque o patrimônio líquido delas terá maior valor do que os papéis oferecidos em bolsa.
A hora não é de desespero e desforra, mas de raciocínio lógico. É muito duro aturar uma presidente como Dilma Rousseff, totalmente despreparada. Aécio Neves não é nenhuma Brastemp, como se diz popularmente, mas seria um governante muito melhor do que ela, não há dúvida, mas não tem carisma para derrotar a máquina pública aparelhada pelo PT, com os eleitores de cabresto do Bolsa Família e a nova “classe média” da renda mensal per capita de 300 reais.
Quem tem ações na Bolsa não deve vender. Logo o mercado se normalizará e o índice Bovespa chegará à normalidade (no meu entender, algo em torno de 62 mil pontos; agora, está em menos de 50 mil).
Dilma, Lula e o PT passarão, e o Brasil resistirá a seus “malfeitos”, porque tem um encontro marcado com o futuro.
27 de outubro de 2014
Carlos Newton
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