"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

DESCENDO A LADEIRA

Calvário da indústria desmonta o mambembe discurso de Dilma em prol de novo mandato

desindustrializacao_01Dilma insiste em afirmar que tem o que mostrar aos eleitores, enquanto o assombroso Lula ousa dizer que a sucessora é “a pessoa certa para manter o nosso país no rumo certo”.

Como sempre destaca o ucho.info, a democracia contempla a livre manifestação do pensamento, o que permite que cada um pense e fale o que quiser.
Apesar disso, se contra fatos não há argumentos, contra números da economia menos ainda.

Vivendo um dos piores momentos da história, a indústria brasileira foi alcançada pelos efeitos colaterais de um governo peçonhento, incompetente e paralisado.
Os empresários do setor, que há muito tiraram o pé do acelerador diante da pouca habilidade do governo para reverter uma crise que assusta cada vez mais e só cresce, esperam crescimento de no máximo 0,8% da indústria em 2014. Mesmo assim, os mais realistas apostam em estagnação do setor, o que significa crescimento zero.
Desindustrialização

O ano de 2005 caminhava para finalizar sua primeira metade quando o ucho.info alertou alguns integrantes do governo Lula sobre o perigo que representava os primeiros passos da desindustrialização.

Na ocasião, preocupados em tirar Luiz Inácio da Silva do olho do furacão em que se transformou o Mensalão do PT, o escândalo que turbinou o período mais corrupto da história nacional, os palacianos se limitaram a nos criticar, não sem antes dar as costas ao alerta.

A desindustrialização ganhou reforço extra com as estratégias atrapalhadas do governo para conter a crise internacional, como o estímulo ao consumismo, que obrigou o País a importar ainda mais para dar conta da demanda interna. Do contrário, a inflação real já estaria em níveis estratosféricos.
Medidas desastradas

Com essa decisão irresponsável por parte do Palácio do Planalto, a indústria nacional passou a definhar, mesmo com algumas medidas de estímulo à economia, todas fracassadas. Nem mesmo a desoneração da folha de pagamento para alguns setores surtiu resultados merecedores de comemoração.

Outro fator que colaborou para acelerar o calvário do setor produtivo nacional foi a decisão da equipe econômica do governo do PT de manter a inflação sob controle a partir do câmbio. Com a desvalorização do dólar frente ao real, os produtos brasileiros perderam competitividade no mercado internacional, ao mesmo tempo em que as importações ganharam impulso, situação que até hoje prevalece.

O cenário da indústria é de tal forma preocupante, que empresários do setor, que desistiram de investir na produção, decidiram vender energia elétrica adquirida antecipadamente e por valores menores. Isso significa que a indústria terá pela frente um horizonte pouco sombrio, o que só mudará com mudanças radicais na condução da política econômica.

20 de agosto de 2014
ucho.info

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