"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

QUANDO O CINISMO NÃO TEM LIMITE!


 
O texto que segue abaixo é assinado por Gustavo Patu, da Folha de S. Paulo. É uma graça. Pretende analisar os programa eleitorais que foram ao ar pelas redes de TV nesta terça-feira. Começa pelo geral e vai diretamente ao particular, ou seja, Aécio Neves.
 
O texto é de um cinismo impressionantemente cínico! Aliás, característica desse jornalismo chulé que com o advento do PT tomou de assalto a grande imprensa nacional. 
 
E eles ficam raivosos. Espumam. Típico de psicopatas. Patu acusa Aécio de verberar uma tese “enganosa”, quando se refere à necessidade de impor uma contenção no gasto público. Patu simplesmente passa ao largo do escândalo da Petrobras, uma negociata que só ali, pelo que foi revelado, o rombo chega a US$ 792 milhões de dólares!
E o mensalão? Quem restituirá o erário? E os cartões corporativos? E o financiamento do Porto de Mariel em Cuba, com dinheiro do BNDES, sob o carimbo de secreto que o PSDB se viu obrigado a entrar com um pedido judicial para conseguir conhecer o montante da falcatrua?
E que fim levou Rosermary Noronha, a amante do Lula, cujo escandaloso escândalo confinou Lula que, há pelo menos 1 ano e 9 meses, não concede entrevista à imprensa? Por que será, hein Patu? 
 
Listei só umas coisinhas. Aquelas que se sabe. Só pa tu vê Patu, como o Aécio Neves está coberto de razão quando propõe por um fim a essa farra com dinheiro público.
Leiam o texto que está na Folha desta quarta-feira:
 
As principais estrelas do início do programa eleitoral subverteram a máxima irônica segundo a qual é preciso mudar para que tudo fique como está, do escritor italiano Giuseppe di Lampedusa.
 
Dilma Rousseff, com Lula, e Aécio Neves parecem postular que é preciso falar permanentemente em mudança, mas sem apontar nada de concreto a ser alterado.
 
Se o Datafolha mostra que três quartos dos eleitores querem medidas diferentes no próximo governo, resta à petista o malabarismo retórico de associar continuidade e transformação.
 
"O Brasil (...) não interrompeu o grande ciclo de mudanças que vinha desde o governo Lula", disse Dilma na TV, ao falar dos feitos dos últimos anos. Não por acaso, o site lançado por Lula com o mesmo objetivo se chama "O Brasil da Mudança".
 
A presidente-candidata atribui deficiências de seu mandato à crise internacional, que "reduziu um pouco o nosso ritmo de crescimento" --a queda foi de 4,6% ao ano, no governo anterior, para menos de 2%.
E, como na campanha passada, promete-se um "novo ciclo" de desenvolvimento.
 
Já Aécio, da coligação Muda Brasil, apresentou uma mensagem crítica à gestão de Dilma --mas não necessariamente às escolhas petistas que vêm desde Lula.
Para se vacinar contra a acusação de pretender cortar programas sociais para conter a inflação, adotou uma tese fácil e enganosa sobre a redução do gasto público.
"Tem outro jeito: gastar menos com o governo e mais com as pessoas", diz a propaganda do PSDB na TV.
 
A mensagem é fácil de defender, por associar a possibilidade de mais benefícios à população à redução do custo da máquina federal --com um ataque implícito ao aumento do número de ministérios, estatais e cargos promovido pelo PT.
E é enganosa porque a quase totalidade da escalada das despesas nos últimos anos está ligada à área social, ou, nas palavras do candidato, aos gastos "com as pessoas".
 
Gastos com programas universais de transferência de renda às famílias --sem contar o Bolsa Família-- saltaram de 6,7% para o equivalente a 9% Produto Interno Bruto de 2002 para 2013.
 
Já os gastos do governo "com o governo" não apresentam sinais visíveis de elevação no período. Encargos com pessoal ativo e inativo, por exemplo, caíram de 4,8% para 4,2% do PIB.
 
 
20 de agosto de 2014
in aluizio amorim

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