Para quem pertence à “pátria de chuteiras”, a derrota contra a disciplinada e desenvolvida Alemanha foi vergonhosa e ultrajante.
Para quem pertence à Pátria Brasileira, ultrajada no âmbito internacional por desajustados representantes de um partido, roubada cinicamente pelas ratazanas do governo, dividida racial e socialmente pela gangue nefasta de mafiosos responsáveis pelo maior número de assalto ao dinheiro público e que ocupa há doze anos o centro da podridão republicana, esta foi uma vitoriosa derrota.
A derrota das concessões, da malandragem política, do superfaturamento na construção das “fantásticas e belíssimas arenas”, do servilismo à FIFA, do cinismo da presidente, da estúpida prolixidade do ‘ex’, da “Copa das Copas”, “do Brasil grande”, e de outras tantas e demagógicas expressões fossilizadas da imprensa falida que se abastece no seio das financeiras nacionais, em troca do silêncio traidor.
O Brasil Democrático saiu vitorioso ao perder para a Alemanha, destruída pela guerra, hoje, uma potência, um exemplo de desenvolvimento, educação e progresso.
Parece que Deus atingiu os brasileiros de chuteira pelo que mais tem apreço. Que os faça acordar dessa preguiça letárgica e os faça trabalhar pelo País, pondo para fora aqueles que desejam mantê-los na miserável ignorância, entravando-lhes qualquer possibilidade de progresso, a fim de se manterem no poder, indefinidamente.
Esta foi a grande vitória da Pátria Brasil nestes doze anos somente de perdas.
09 de julho de 2014
Aileda de Mattos Oliveira, Doutora em Língua Portuguesa, é membro da Academia Brasileira de Defesa.
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