Cantado em prosa e verso como o mago do marketing político, o baiano João Santana, especializado em campanhas eleitorais de ditadores comunistas, goza de status de ministro sem pasta da Dilma.
É uma espécie de ventríloquo da “Presidenta”. Além disso é João Santana quem decide a cor da gandola que Dilma deve vestir de acordo com o evento. Quando é para atacar a “elite branca”, Santana manda Dilma usar a gandola vermelha.
Quando é para iludir a “elite branca”, o baiano recomenda gandola escura com adereços de cetim, para conferir um aspecto, digamos assim, mais burguês à “presidenta”. Foi Santana também quem escolheu os ternos e as gravatas do “ex-Presidento”.
Enfim, João Santana está colado à Dilma (êpa!) full-time. E ninguém faz nada no governo sem consultá-lo.
Entretanto, nos últimos dias o festejado marketeiro vem enfiando o pé na jaca na tentativa de dar a volta por cima dos sucessivos fiascos do PT com a dita “Copa das Copas”.
Depois do 7 X1 humilhante cometido pelo selecionado alemão contra o Brasil, foi um Deus nos acuda e João Santana, segundo se comenta, passa todos os dias e noites no Palácio do Planalto bolando sofisticadas estratégias de marketing para livrar o PT do tsunami eleitoral que, segundo afirmou Aécio Neves, deve varrer o petismo do poder.
Tido como uma rara inteligência, João Santana foi o criador daquela foto ridícula da Dilma, fazendo o gesto “é Tóis”, usado pelo jogador Neymar, e que até hoje é motivo de gozação nas redes sociais.
Para reverter o desgaste causado à imagem da “Presidenta”, o marketeiro, já apavorado, decidiu aplicar uma dose cavalar de marketing e mandou a Dilma defender a estatização do futebol, já que isso se combinaria também com o decreto 8.243 que cria os “sovietes botocudos”, e antecipa o fechamento do Congresso Nacional.
Não deu outra. Foi como levantar a bola para Aécio Neves chutar. O candidato não perdeu a oportunidade e mandou ver: “O PT agora quer criar a Futebras”.
Fala-se à boca pequena que depois dessa o João Santana deve se mudar para a Venezuela ou Angola, países onde vigoram fraudes eleitorais antecipadas. Neste caso, não tem como errar.
12 de julho de 2014
in aluizio amorim
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