PT perderá eleição por não comprovar soluções contra inflação, dívida das famílias e segurança econômica
O campeonato eleitoral, marcado pela louca emoção da torcida ideológica ou clientelista, coincide com o término da “Copa das Copas” – na qual o Brasil se deu mal. Nem por tal fracasso – e a inesquecível derrota de 7 a 1 para a Alemanha -, o resultado negativo no futebol vai impactar, totalmente, o jogo no cassino das urnas eletrônicas. A corrupção política também não terá peso gigante. A vontade do eleitorado será afetada pela economia: o presente aumento do custo de vida, com o endividamento das famílias pelos juros altos, e a impressão de que 2015 reserva uma crise econômica esquisita, para a qual não estamos bem preparados.
A temática da campanha de 2014 – principalmente a disputa presidencial – será focada na capacidade de demonstrar soluções concretas para o Brasil “mudar” e a vida dos brasileiros “melhorar” do pragmático ponto de vista econômico – e não necessariamente político. Quem fizer melhor este dever de casa propagandístico fatura o pleito – exceto se a fraude eletrônica vigorar. É alto o risco disto acontecer em uma eleição em que o esquema governista mais bem se preparou para a “guerra suja na internet”.
Por tudo isso, é inútil o debate da torcida eleitoreira neste final de “copa das copas”. Não adianta acusar o PT de tentar usar o torneio para se promover, se a Seleção Brasileira não fosse detonada. E nem serve a tática contrária, de usar o vexame do time de Felipão como lança mágica para acabar com o já desgastado desgoverno Dilma. Misturar o futebol com a política funciona neste curto prazo. Depois, mesmo com a exploração do legado negativo da competição, é fazer puro gol contra. De toda forma, a campanha será marcada pelo embate, no mundo virtual, entre torcedores fanáticos e enfurecidos com os adversários (considerados, na verdade, inimigos a serem destruídos).
Por enquanto, é apenas divertido ver a Dilma tentando se desgrudar da derrota da Seleção Brasileira. Parece ter sido uma piada ter ouvido a Presidenta prometer à CNN dos EUA que dará parabéns (congratulations) à chanceler alemã Angela Merkel, provavelmente quando encontrá-la, domingo que vem, no Maracanã, no jogo final entre Alemanha e Argentina. Dilma antecipou seu “fair play” político: “Vou cumprimentar a chanceler Merkel pela vitória porque o futebol, ele tem uma característica, ele é um jogo que permite que o que há de melhor na atividade humana apareça. Primeiro, ele é um jogo que implica em cooperação, as pessoas têm de cooperar. Segundo, ele implica em treinamento, as pessoas têm de treinar. No futebol e na vida, se você não se esforçar, não trabalhar, você também não obtém sucesso. Vou cumprimentar a Angela Merkel e dizer para a Chanceler que o time dela jogou muito bem. E ela esteja de parabéns”.
Na verdade, orientada pelos seus marketeiros, Dilma tentou antecipar uma resposta ao ataque feito pelo seu principal “opositor”. O candidato tucano Aécio Neves chutou a canela da Dilma por ela ter tentado faturar em cima de um triunfo (que não ocorreu) da Seleção Brasileira. Aécio bateu: “Sempre fui muito reto nas minhas palavras, Copa do Mundo é uma coisa, eleição é outra. O governo da presidente Dilma é que, infelizmente, a cada momento, tem uma reação diferente. Quando vieram as manifestações, ela não tinha nada a ver com Copa do Mundo. Quando a Copa dá certo, parecia até que era ela a artilheira da seleção. Acho que quem vai pegar o preço são aqueles que tentaram se apropriar de um evento que é de todos os brasileiros. Aqueles que esperavam fazer da Copa do Mundo, como disse a presidente, uma belezura para influenciar nas eleições, vão se frustrar”.
Dilma se promovendo...
Dilma já tinha dito que a “copa das copas” era uma "belezura contra tanto urubu agourento no caminho".
Debate mais idiota impossível, ainda mais na Copa do Jegue – e também do urubu (ave símbolo do uniforme rubro-negro que humilhou o time infantilizado do Brasil).
Brizolista eterna
A coligação de Dilma usará o velho termo “Força do Povo” - empregado pelo falecido Leonel Brizola (que foi expropriado em uma das campanhas de Lula) – sendo formada por PT, PMDB, PSD, PP, PR, PROS, PDT, PCdoB e PRB.
Chamada de “Muda Brasil”, a coligação do tucano Aécio Neves é formada por PSDB, PMN, SD, DEM, PEN, PTN, PTB, PTC e PTdoB.
Já os “Unidos pelo Brasil”, de Eduardo Campos, vem com PSB, PHS, PRP, PPS, PPL e PSL.
Depois, reclama...
O Globo informa que a coligação petista ao Planalto é, até o momento, a única a ter um canal no WhatsApp para falar com os eleitores.
As campanhas dos candidatos a presidente Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) ainda não bateram o martelo se vão usar ou não a plataforma.
O Globo ressalta que a campanha tucana é a mais atrasada em interação com o eleitor, já que a chapa encabeçada por Aécio ainda não lançou site oficial e nem páginas exclusivas para a eleição nas redes sociais.
Tempos de propaganda
O TSE definiu que o PT terá 11 minutos e 48 segundos para vender Dilma Rousseff como produto de reeleição, na propaganda que começa dia 19 de agosto e vai até 2 de outubro, no rádio e na televisão.
Aécio Neves só contará com 4 minutos e 31 segundos de exposição.
Eduardo Campos fica com apenas 1 minuto e 49 segundos.
Atenção: propaganda em rádio e tevê, com baixa audiência, é coisa do passado... Este ano o que vai contar é a boa utilização dos recursos da internet, principalmente as redes sociais, batalha para a qual, até o momento, os petistas parecem mais bem estruturados.
O que sobra...
Os outros oito candidatos terão tempo ínfimo em cada bloco de 25 minutos de propaganda eleitoral nada gratuita.
O candidato do PSC, Pastor Everaldo, terá 1 minuto e 8 segundos.
Eduardo Jorge, do PV, será obrigado a se virar com 1 minuto e 1 segundo.
Abaixo do minuto
Luciana Genro, do PSOL, fará malabarismo em 51 segundos.
Igual ao candidato do PSDC, José Maria Eymael, com 47 segundos.
Os demais presidenciáveis terão apenas 55 segundos de inserção: Zé Maria (PSTU), Levy Fidélix (PRTB), Mauro Iasi (PCB) e Rui Pimenta (PCO).
Me engana que eu gosto...
Dilma ainda vai matar o povo de tanta risada, como fez ontem na entrevista à repórter Crhistiane Amanpour, da rede norte-americana CNN, ao proclamar que seu governo teve tolerância zero com a corrupção:
“Eu defendo, e a minha vida toda demonstra isso, eu defendo tolerância zero com a corrupção, e isso não pode ser só uma fala presidencial. Tem de resultar em modificações institucionais. 90% do que aparece de corrupção no Brasil foi investigado pela Polícia Federal, que é um órgão do governo federal”.
Brincando assim, a Dilma vai acabar se transformando na mais dura oposição contra si mesma...
Morde e assopra
Para a CNN, Dilma tentou dar uma melhorada na relação meio azeda entre ela e o governo Obama, por causa da espionagem promovida pela Agência Nacional de Segurança dos EUA – conforme denúncias de Edward Snowden, ex-funcionário da empresa Booz Allen que prestava serviços para a CIA e NSA:
“Não acredito que a responsabilidade pelos hábitos de espionagem seja da administração do presidente Obama. Eu acho que ela é um processo que vem ocorrendo depois do 11 de setembro. O que nós não aceitamos e continuamos não aceitando é o fato de que o governo brasileiro, empresas brasileiras e cidadãos brasileiros fossem espionados, porque isso atinge diretamente os direitos humanos brasileiros, principalmente o direito à privacidade e à liberdade de expressão”.
Resta perguntar para a Dilma, para um profundo exame de consciência: será que seus hacker petralhas, na campanha reeleitoral, já não fazem ou farão o mesmo com os inimigos, espionando e avacalhando a internet alheia?
Torturando a verdade...
Militares ficaram PTs da vida com outro trecho da entrevista de Dilma Rousseff à CNN, em que ela volta a posar de “heroína da luta contra a ditadura militar”, tendo sido vítima de tortura.
Os dois trechos da entrevista de Dilma sobre o assunto parecem cenas do seriado “24 Horas”, com Jack Bauer:
“Tenho muito orgulho de ter lutado porque não é fácil. O clima de uma ditadura é um clima que corrói, que corrompe as pessoas no sentido de corromper a sua capacidade de resistir. É uma experiência em que você aprende que é necessário duas coisas: resistir e você percebe que só você mesmo pode te derrotar. Não que seja fácil suportar a tortura, não é, e você só suporta a tortura se você se enganar, deliberadamente, dizendo: mais um pouco eu suporto, mais outro pouco eu suporto, e assim você vai indo, e vai indo, e vai indo. A tortura não pode te derrotar, a adversidade não pode te tirar o ânimo de viver e você não pode se contaminar pelo que o torturador acha de você - disse Dilma, aparentemente segurando a emoção”.
“ O que faziam no Brasil com todo mundo que era preso: choque elétrico; uma coisa que se chamava pau de arara, que é difícil de explicar para você, que é uma forma de pendurar as pessoas pelos braços e pelas pernas; e muito choque elétrico. O pior era o choque elétrico. É uma dor que anda. A dor praticada por alguém sobre outra pessoa é algo imperdoável, bárbaro, que quem faz isso tem uma perda de valores humanos, de tudo o que nós conquistamos ao sair das cavernas e nos elevarmos à condição de civilizados. A tortura é uma negação disso, é uma negação do outro. Talvez a pior forma de negação. Sabe, só tem um jeito da tortura não te contaminar. Ela não pode te levar a absorver uma raiva contra quem pratica, o ódio contra quem pratica. Você não pode deixar isso entrar para dentro de você, tem de ficar no externo, tem de ficar na dor física”.
Gasolina de campanha?
Acionado pelo PSDB, o ministro Admar Gonzaga, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou, por liminar, a imediata suspensão de propagandas da Petrobras que foram veiculadas na televisão nos dias 7 e 8 de julho.
Gonzaga frisou que a lei proíbe a veiculação de propaganda eleitoral nos três meses que antecedem a eleição, abrindo exceção apenas para propaganda de produtos e serviços que tenham concorrência e em caso de grave e urgente necessidade pública, autorizada exclusivamente pela Justiça eleitoral:
“No caso em exame, muito embora a nova publicidade faça referência ao refino de gasolina com menor teor de enxofre, sua exposição não é dirigida ao consumidor final. Ou seja, trata-se de autopromoção da empresa e não de publicidade visando concorrência de produto no mercado, porquanto sequer é nominado”.
Preparação para a final
Ausência nada sentida no domingão de vaias
Alegando motivos de saúde, a hermana do Foro de São Paulo, Cristina Kirchner, não virá, domingo, para assistir à final entre Alemanha e Argentina, no Maracanã.
Tudo indica que a chanceler alemã Ângela Merkel vem para o bate bola com Dilma Rousseff – que deve sofrer com as vaias e xingamentos regulamentares, na hora de entregar a Taça da Fifa ao vencedor...
Além de Merkel, Dilma terá a companhia dos dirigentes dos Brics, que se reúnem dias 15 e 16, em Fortaleza: o poderoso russo Vladmir Putin (ainda mais porque a Rússia vai sediar a Copa de 2018 da Fifa), o presidente chinês Xi Jinping, o sul-africano Jacob Zuma e o indiano Narendra Damodarda Modi.
Final da Adidas
A fabricante de artigos esportivos alemã Adidas deve superar a meta de 2 bilhões de euros de faturamento com a “Copa das Copas”.
A Adidas já vendeu 14 milhões de unidades da bola Brazuca e mais de 8 milhões de camisas de seleções, em todo mundo.
Por sortuda coincidência, a Adidas patrocina as seleções da Alemanha e a da Argentina, que disputam a taça da Fifa.
A rival Nike, que patrocina Brasil e Holanda, ficou de fora da promoção final...
Flalemanha ou Deutschmengo
O vice-presidente sênior de futebol do grupo Adidas, Markus Baumann, comemorou o bom resultado de imagem com o segundo uniforme rubro-negro da Alemanha – que lembra as cores e o design do time do Flamengo:
“Pensamos que seria inteligente associar a Alemanha com o Flamengo. Um dos resultados é que as vendas da camisa da Alemanha cresceram muito fora do país, na comparação com a Copa passada, e por outro lado a camisa vai aumentar a popularidade do Flamengo fora do Brasil”.
Ontem, era quase impossível encontrar, no Rio e em São Paulo, a camisa oficial rubro-negra alemã, que custa, salgados, R$ 230 paus...
12 de julho de 2014
O campeonato eleitoral, marcado pela louca emoção da torcida ideológica ou clientelista, coincide com o término da “Copa das Copas” – na qual o Brasil se deu mal. Nem por tal fracasso – e a inesquecível derrota de 7 a 1 para a Alemanha -, o resultado negativo no futebol vai impactar, totalmente, o jogo no cassino das urnas eletrônicas. A corrupção política também não terá peso gigante. A vontade do eleitorado será afetada pela economia: o presente aumento do custo de vida, com o endividamento das famílias pelos juros altos, e a impressão de que 2015 reserva uma crise econômica esquisita, para a qual não estamos bem preparados.
A temática da campanha de 2014 – principalmente a disputa presidencial – será focada na capacidade de demonstrar soluções concretas para o Brasil “mudar” e a vida dos brasileiros “melhorar” do pragmático ponto de vista econômico – e não necessariamente político. Quem fizer melhor este dever de casa propagandístico fatura o pleito – exceto se a fraude eletrônica vigorar. É alto o risco disto acontecer em uma eleição em que o esquema governista mais bem se preparou para a “guerra suja na internet”.
Por tudo isso, é inútil o debate da torcida eleitoreira neste final de “copa das copas”. Não adianta acusar o PT de tentar usar o torneio para se promover, se a Seleção Brasileira não fosse detonada. E nem serve a tática contrária, de usar o vexame do time de Felipão como lança mágica para acabar com o já desgastado desgoverno Dilma. Misturar o futebol com a política funciona neste curto prazo. Depois, mesmo com a exploração do legado negativo da competição, é fazer puro gol contra. De toda forma, a campanha será marcada pelo embate, no mundo virtual, entre torcedores fanáticos e enfurecidos com os adversários (considerados, na verdade, inimigos a serem destruídos).
Por enquanto, é apenas divertido ver a Dilma tentando se desgrudar da derrota da Seleção Brasileira. Parece ter sido uma piada ter ouvido a Presidenta prometer à CNN dos EUA que dará parabéns (congratulations) à chanceler alemã Angela Merkel, provavelmente quando encontrá-la, domingo que vem, no Maracanã, no jogo final entre Alemanha e Argentina. Dilma antecipou seu “fair play” político: “Vou cumprimentar a chanceler Merkel pela vitória porque o futebol, ele tem uma característica, ele é um jogo que permite que o que há de melhor na atividade humana apareça. Primeiro, ele é um jogo que implica em cooperação, as pessoas têm de cooperar. Segundo, ele implica em treinamento, as pessoas têm de treinar. No futebol e na vida, se você não se esforçar, não trabalhar, você também não obtém sucesso. Vou cumprimentar a Angela Merkel e dizer para a Chanceler que o time dela jogou muito bem. E ela esteja de parabéns”.
Na verdade, orientada pelos seus marketeiros, Dilma tentou antecipar uma resposta ao ataque feito pelo seu principal “opositor”. O candidato tucano Aécio Neves chutou a canela da Dilma por ela ter tentado faturar em cima de um triunfo (que não ocorreu) da Seleção Brasileira. Aécio bateu: “Sempre fui muito reto nas minhas palavras, Copa do Mundo é uma coisa, eleição é outra. O governo da presidente Dilma é que, infelizmente, a cada momento, tem uma reação diferente. Quando vieram as manifestações, ela não tinha nada a ver com Copa do Mundo. Quando a Copa dá certo, parecia até que era ela a artilheira da seleção. Acho que quem vai pegar o preço são aqueles que tentaram se apropriar de um evento que é de todos os brasileiros. Aqueles que esperavam fazer da Copa do Mundo, como disse a presidente, uma belezura para influenciar nas eleições, vão se frustrar”.
Dilma se promovendo...
Dilma já tinha dito que a “copa das copas” era uma "belezura contra tanto urubu agourento no caminho".
Debate mais idiota impossível, ainda mais na Copa do Jegue – e também do urubu (ave símbolo do uniforme rubro-negro que humilhou o time infantilizado do Brasil).
Brizolista eterna
A coligação de Dilma usará o velho termo “Força do Povo” - empregado pelo falecido Leonel Brizola (que foi expropriado em uma das campanhas de Lula) – sendo formada por PT, PMDB, PSD, PP, PR, PROS, PDT, PCdoB e PRB.
Chamada de “Muda Brasil”, a coligação do tucano Aécio Neves é formada por PSDB, PMN, SD, DEM, PEN, PTN, PTB, PTC e PTdoB.
Já os “Unidos pelo Brasil”, de Eduardo Campos, vem com PSB, PHS, PRP, PPS, PPL e PSL.
Depois, reclama...
O Globo informa que a coligação petista ao Planalto é, até o momento, a única a ter um canal no WhatsApp para falar com os eleitores.
As campanhas dos candidatos a presidente Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) ainda não bateram o martelo se vão usar ou não a plataforma.
O Globo ressalta que a campanha tucana é a mais atrasada em interação com o eleitor, já que a chapa encabeçada por Aécio ainda não lançou site oficial e nem páginas exclusivas para a eleição nas redes sociais.
Tempos de propaganda
O TSE definiu que o PT terá 11 minutos e 48 segundos para vender Dilma Rousseff como produto de reeleição, na propaganda que começa dia 19 de agosto e vai até 2 de outubro, no rádio e na televisão.
Aécio Neves só contará com 4 minutos e 31 segundos de exposição.
Eduardo Campos fica com apenas 1 minuto e 49 segundos.
Atenção: propaganda em rádio e tevê, com baixa audiência, é coisa do passado... Este ano o que vai contar é a boa utilização dos recursos da internet, principalmente as redes sociais, batalha para a qual, até o momento, os petistas parecem mais bem estruturados.
O que sobra...
Os outros oito candidatos terão tempo ínfimo em cada bloco de 25 minutos de propaganda eleitoral nada gratuita.
O candidato do PSC, Pastor Everaldo, terá 1 minuto e 8 segundos.
Eduardo Jorge, do PV, será obrigado a se virar com 1 minuto e 1 segundo.
Abaixo do minuto
Luciana Genro, do PSOL, fará malabarismo em 51 segundos.
Igual ao candidato do PSDC, José Maria Eymael, com 47 segundos.
Os demais presidenciáveis terão apenas 55 segundos de inserção: Zé Maria (PSTU), Levy Fidélix (PRTB), Mauro Iasi (PCB) e Rui Pimenta (PCO).
Me engana que eu gosto...
Dilma ainda vai matar o povo de tanta risada, como fez ontem na entrevista à repórter Crhistiane Amanpour, da rede norte-americana CNN, ao proclamar que seu governo teve tolerância zero com a corrupção:
“Eu defendo, e a minha vida toda demonstra isso, eu defendo tolerância zero com a corrupção, e isso não pode ser só uma fala presidencial. Tem de resultar em modificações institucionais. 90% do que aparece de corrupção no Brasil foi investigado pela Polícia Federal, que é um órgão do governo federal”.
Brincando assim, a Dilma vai acabar se transformando na mais dura oposição contra si mesma...
Morde e assopra
Para a CNN, Dilma tentou dar uma melhorada na relação meio azeda entre ela e o governo Obama, por causa da espionagem promovida pela Agência Nacional de Segurança dos EUA – conforme denúncias de Edward Snowden, ex-funcionário da empresa Booz Allen que prestava serviços para a CIA e NSA:
“Não acredito que a responsabilidade pelos hábitos de espionagem seja da administração do presidente Obama. Eu acho que ela é um processo que vem ocorrendo depois do 11 de setembro. O que nós não aceitamos e continuamos não aceitando é o fato de que o governo brasileiro, empresas brasileiras e cidadãos brasileiros fossem espionados, porque isso atinge diretamente os direitos humanos brasileiros, principalmente o direito à privacidade e à liberdade de expressão”.
Resta perguntar para a Dilma, para um profundo exame de consciência: será que seus hacker petralhas, na campanha reeleitoral, já não fazem ou farão o mesmo com os inimigos, espionando e avacalhando a internet alheia?
Torturando a verdade...
Militares ficaram PTs da vida com outro trecho da entrevista de Dilma Rousseff à CNN, em que ela volta a posar de “heroína da luta contra a ditadura militar”, tendo sido vítima de tortura.
Os dois trechos da entrevista de Dilma sobre o assunto parecem cenas do seriado “24 Horas”, com Jack Bauer:
“Tenho muito orgulho de ter lutado porque não é fácil. O clima de uma ditadura é um clima que corrói, que corrompe as pessoas no sentido de corromper a sua capacidade de resistir. É uma experiência em que você aprende que é necessário duas coisas: resistir e você percebe que só você mesmo pode te derrotar. Não que seja fácil suportar a tortura, não é, e você só suporta a tortura se você se enganar, deliberadamente, dizendo: mais um pouco eu suporto, mais outro pouco eu suporto, e assim você vai indo, e vai indo, e vai indo. A tortura não pode te derrotar, a adversidade não pode te tirar o ânimo de viver e você não pode se contaminar pelo que o torturador acha de você - disse Dilma, aparentemente segurando a emoção”.
“ O que faziam no Brasil com todo mundo que era preso: choque elétrico; uma coisa que se chamava pau de arara, que é difícil de explicar para você, que é uma forma de pendurar as pessoas pelos braços e pelas pernas; e muito choque elétrico. O pior era o choque elétrico. É uma dor que anda. A dor praticada por alguém sobre outra pessoa é algo imperdoável, bárbaro, que quem faz isso tem uma perda de valores humanos, de tudo o que nós conquistamos ao sair das cavernas e nos elevarmos à condição de civilizados. A tortura é uma negação disso, é uma negação do outro. Talvez a pior forma de negação. Sabe, só tem um jeito da tortura não te contaminar. Ela não pode te levar a absorver uma raiva contra quem pratica, o ódio contra quem pratica. Você não pode deixar isso entrar para dentro de você, tem de ficar no externo, tem de ficar na dor física”.
Gasolina de campanha?
Acionado pelo PSDB, o ministro Admar Gonzaga, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou, por liminar, a imediata suspensão de propagandas da Petrobras que foram veiculadas na televisão nos dias 7 e 8 de julho.
Gonzaga frisou que a lei proíbe a veiculação de propaganda eleitoral nos três meses que antecedem a eleição, abrindo exceção apenas para propaganda de produtos e serviços que tenham concorrência e em caso de grave e urgente necessidade pública, autorizada exclusivamente pela Justiça eleitoral:
“No caso em exame, muito embora a nova publicidade faça referência ao refino de gasolina com menor teor de enxofre, sua exposição não é dirigida ao consumidor final. Ou seja, trata-se de autopromoção da empresa e não de publicidade visando concorrência de produto no mercado, porquanto sequer é nominado”.
Preparação para a final
Ausência nada sentida no domingão de vaias
Alegando motivos de saúde, a hermana do Foro de São Paulo, Cristina Kirchner, não virá, domingo, para assistir à final entre Alemanha e Argentina, no Maracanã.
Tudo indica que a chanceler alemã Ângela Merkel vem para o bate bola com Dilma Rousseff – que deve sofrer com as vaias e xingamentos regulamentares, na hora de entregar a Taça da Fifa ao vencedor...
Além de Merkel, Dilma terá a companhia dos dirigentes dos Brics, que se reúnem dias 15 e 16, em Fortaleza: o poderoso russo Vladmir Putin (ainda mais porque a Rússia vai sediar a Copa de 2018 da Fifa), o presidente chinês Xi Jinping, o sul-africano Jacob Zuma e o indiano Narendra Damodarda Modi.
Final da Adidas
A fabricante de artigos esportivos alemã Adidas deve superar a meta de 2 bilhões de euros de faturamento com a “Copa das Copas”.
A Adidas já vendeu 14 milhões de unidades da bola Brazuca e mais de 8 milhões de camisas de seleções, em todo mundo.
Por sortuda coincidência, a Adidas patrocina as seleções da Alemanha e a da Argentina, que disputam a taça da Fifa.
A rival Nike, que patrocina Brasil e Holanda, ficou de fora da promoção final...
Flalemanha ou Deutschmengo
O vice-presidente sênior de futebol do grupo Adidas, Markus Baumann, comemorou o bom resultado de imagem com o segundo uniforme rubro-negro da Alemanha – que lembra as cores e o design do time do Flamengo:
“Pensamos que seria inteligente associar a Alemanha com o Flamengo. Um dos resultados é que as vendas da camisa da Alemanha cresceram muito fora do país, na comparação com a Copa passada, e por outro lado a camisa vai aumentar a popularidade do Flamengo fora do Brasil”.
Ontem, era quase impossível encontrar, no Rio e em São Paulo, a camisa oficial rubro-negra alemã, que custa, salgados, R$ 230 paus...
8243 Inconstitucional
O programa “Direito e Justiça em Foco” do próximo domingo entrevistará Jairo Paes de Lira.
O Coronel da reserva da PM de São Paulo falará sobre o tema: A Inconstitucionalidade do Decreto 8243
Inesquecível
Piadinha perfeita que faz o maior sucesso nas redes sociais, quando o assunto é a arrasadora vitória alemã sobre o Brasil:
“O único que pode fazer a gente esquecer este 7 a 1 é um alemão:
ALZHEIMER...
Placar ideal
12 de julho de 2014
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
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