"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

VOLTA, LULA! VAI ENCARAR?


Embora eu não queira vê-lo nem pintado, se por acaso ocorrer de Lula se candidatar e ganhar as eleições, eu vou estar aqui sentado, esperando pelos milagres desse fabuloso estadista, já que ele nasceu com o rabo para a Lua e vai precisar mais do que nunca dessa sorte que sempre o acompanhou, mesmo porque, se depender só da sua competência ele está roubado. E nós idem.

Quando Luivináfio tomou posse no primeiro reinado, em 2003, o País podia não ser uma maravilha, mas, pelo menos, tinha a inflação dominada, um bom equilíbrio das contas, uma situação política estável e o PT ainda tinha a fama - injusta, como depois ficou mais que provado - de ser um bastião da moralidade. Sem falar no excelente desempenho da economia mundial, com a China como protagonista mais importante. O forte estímulo da demanda externa fez a economia responder com mais investimentos e produção, com destaque para o agronegócio e a mineração. Esse impulso se disseminou pela economia, e dentro dela também houve forte expansão do crédito. A arrecadação do governo subiu, também porque, obcecado pela concessão de benesses sociais à plateia, mas sem pensar no futuro, Lula continuou expandindo a carga tributária. Com isso, saiu-se relativamente bem da crise econômica mundial em 2008 e 2009.

O detalhe é que essa gastança desenfreada teve consequências desagradáveis, como a escassez de investimentos públicos do período Lula, que se agravou com Dilma, com o crédito em baixa e a carga tributária em alta, inflação elevada, ampliação do desequilíbrio das contas externas, forte desarranjo das contas, prejudicando a capacidade do governo em investir e a confiança dos agentes econômicos no governo, levando-os a conter seus próprios investimentos. Sem falar na hecatombe do setor elétrico e da Petrobrás.

No âmbito mundial, o crescimento da China murchou e o resto anda a meia-bomba.

Acrescente-se a isso tudo ter que servir de faxineiro do PT, que, de baluarte da probidade, assumiu definitivamente a vocação inata para covil de meliantes.

E aí, Lula, vai encarar?

Sobre um artigo de Roberto Macedo
 
17 de abril de 2014

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