"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

JORNALISTA DINAMARQUES RELATA CENAS DE TERROR DO BRASIL NA IMPRENSA DE SEU PAÍS



jornalista dinamarquês que fugiu do Brasil ao se deparar com o clima de guerra urbana em Fortaleza vem abordando o cenário de horror nos últimos meses em seu país de origem. Mikkel Keldorf Jensen assinou reportagens com o relato do que viu em TVs, rádios e sites da Dinamarca.
As matérias falam sobre a segurança no Rio de Janeiro, mais precisamente no Complexo da Maré. Em outra, relata que, emFortaleza, há um suposto esquema de limpeza social, eliminando crianças de rua visando a Copa do Mundo.
O caso foi exposto em primeira mão peloTribuna do Ceará, que publicou artigo de Mikkel contando seu drama, na última terça-feira (15). O texto foi publicado sob a condição de que ele já estivesse na Dinamarca.
obre Fortaleza
Mikkel mantém um blog sobre sua passagem pelo Brasil. Nele há matérias referentes a Fortaleza, que contam a história de dois meninos e uma visita à comunidade Pequeno Nazareno, localizada em Maranguape, na Região Metropolitana.
O jornalista entrevistou crianças e responsáveis pela entidade. Ao final, fez um vídeo narrado por ele mesmo, com entrevistas em português, mas legenda em dinamarquês.
Mikkel é jornalista cinematográfico independente da Dinamarca. Trabalhou três anos na TV2, maior estação de televisão do país. Veio ao Brasil em 2012, para estudar português e documentário na PUC do Rio de Janeiro. Foi correspondente em Shanghai, na China, no começo de 2013. Em setembro do ano passado, veio ao Brasil novamente, para fazer documentários sobre as preparações da Copa do Mundo.
Ele tinha o sonho de cobrir o torneio no país cujo futebol admira. O desejo foi abandonado por um sentimento mais forte. O do valor à vida, que ele viu sob risco no país em que uma das sedes da Copa do Mundo é a 7ª cidade mais violenta do mundo, com 4.462 homicídios em 2013. Aqui

17 de abril de 2014
Tribuna do Ceará

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