Opinião pública obriga Dilma a calçar as sandálias da humildade.
A suíte de Dilma na viagem anterior à Roma.
Pouco menos de um ano após viagem à Itália para missa inaugural do papa Francisco, a presidente Dilma Rousseff retorna à capital italiana e, dessa vez, ficará instalada na embaixada brasileira em Roma, em palácio localizado no centro histórico da cidade. O compromisso presidencial é a posse de mais um cardeal brasileiro.
No ano passado, a visita de Dilma ganhou repercussão pela despesa com a instalação da comitiva: 51 quartos de hotel foram ocupados por um custo de 125,99 mil euros (R$ 324 mil). Outros 64,6 mil euros foram desembolsados para aluguel de veículos. Na ocasião, a assessoria da Presidência afirmou que Dilma preferia hotéis por facilitar a rotina de trabalho. Naquele momento, a representação brasileira em Roma estava sem embaixador –outro motivo apontado para a escolha.
"Toda discussão de gastos de hospedagem são de natureza confidencial. (...) Lembro que todos os gastos de qualquer autoridade são auditados pelo Tribunal de Contas [da União]. São naturalmente objeto de um processo de supervisão, auditoria, etc", disse o embaixador Carlos Antonio Paranhos,em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (20). O diplomata foi o escalado para detalhar a agenda da presidente em viagem ao exterior.
Recentemente, Dilma promoveu um festerê em Lisboa, em escala antes de embarcar para Cuba, onde presenteou Raul Castro com o Porto de Mariel, financiado a fundo perdido pelo BNDES. A mudança de hábitos da presidente é resultado da pressão da opinião pública.
20 de fevereiro de 2014
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