O general israelense Ariel Sharon, ex-primeiro-ministro, morreu neste sábado, aos 85 anos, depois de 8 anos em coma, informou o hospital de Tel Aviv onde ele estava internado.
O quadro médico de Sharon começou a se deteriorar há dois meses e meio, e nos últimos dias ele sofreu uma insuficiência renal que afetou vários de seus órgãos vitais.
Ex-ministro da Defesa de Israel, Sharon era conhecido pela coragem e pela impiedade.
O jornalista Moisés Rabinovici, do Estadão, assim o descreveu:
“Tinha a fama de rebelde, não cumpria ordens, e geralmente as excedia. Excesso: esta sempre foi a marca de Sharon. Para ele, não era “olho por olho”, e sim “dois olhos por um olho”.
Talvez por isso também o chamavam de Trator, Elefante e Rei de Israel. Nada o brecava. Uma vez, em 1956, ele levou seus paraquedistas a saltar atrás das linhas egípcias, no passo de Mitla, no Deserto do Sinai, para um furioso ataque em que perdeu dezenas de soldados.
Outra vez, penetrou com um comando em território jordaniano para vingar o assassinato de uma israelense e seus dois filhos – a Operação Kibia.
Uma tragédia: 42 casas de pedra foram dinamitadas, matando seus ocupantes, ao todo 69 pessoas, entre elas muitas crianças”.
Traduzindo: não foi embora um grande homem. Mas que descanse em paz e enfim tenha o julgamento divino por seu atos.
11 de janeiro de 2014
Carlos Newton
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