Quando, inadvertidamente, entram numa organização consagrada pelo público, sentem uma síndrome quase suicida para estragar embalagens e marcas de sucesso.
Há poucos anos, um “gênio” do design mudou o rótulo do molho inglês Lea & Perrins, hoje pertencente ao grupo Unilever (salvo engano).
O desastre foi de tal ordem (queda abrupta das vendas) que o fabricante voltou ao rótulo original.
Os casos mais recentes que conheço estão na indústria do vinho do Porto.
A marca Fonseca tinha a mais elegante família de rótulos do mercado.
Algum panaca mudou toda a identidade visual dos mesmos, que ficaram na vala comum da mediocridade.
No Brasil, o exemplo mais gritante da estupidez “reformista” são as embalagens do sorvete Kibon. Foi abandonada a programação visual amarela e azul, substituída por outra mais adequada ao segmento dos inseticidas.
Mexer no ideário dos consumidores é algo terrível.
A maioria não reclama mas se “vinga” (deixa de comprar).
Assim também, os partidos políticos mudam de nome para iludir os eleitores desavisados.
Em lugar de expulsar seus membros corruptos, os partidos douram a pílula.
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