"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 27 de março de 2019

DE VOLTA À CAVERNA: ESQUERDA E SEU FETICHE ESCATOLÓGICO


Chocado com um vídeo gravado durante o carnaval em São Paulo, onde uma pessoa urina na cabeça de outra – praticando, com isto, o Golden Shower – o presidente Jair Bolsonaro compartilhou o vídeo em sua conta no Twitter. Foi o bastante para uma enxurrada de hipocrisia tomar conta da internet.

Não configura novidade alguma que o carnaval é a festa da carne. Tanto isto é verdade que a distribuição de preservativos nesta época é farta. Apesar de ser uma festa tradicional no país, o carnaval vem a cada edição sendo manchado pela falta de pudor de algumas pessoas, em especial progressistas ou aquelas afetadas pela cultura do tudo é permitido amplamente divulgado pela mídia e universidades. Universidades que, infelizmente, são o palco das maiores cenas de loucura coletiva do Brasil. Aos que tiverem paciência e estomago para fazer uma simples busca na internet, logo verão uma série de vídeos obscenos envolvendo estudantes onde “protestos” escatológicos são realizados no meio do Campus sem o menor pudor; à vista dos demais estudantes, que passam e olham inertes às cenas.

O fato de isso ser analisado como conduta corriqueira nos campus do país deve despertar preocupação aos demais cidadãos, pois, a loucura universitária já está em nossa volta e exemplos não faltam, a saber, por exemplo, a peça “Macaquinhos1”, onde um grupo de pessoas nuas mexe no ânus umas das outras. Ou a peça “Frieza2”, que consiste em pessoas enfiarem toda sorte de objetos no ânus e, em especial, cubos de gelo para (pasmem) “criticar as relações interpessoais e mostrar como as pessoas são frias umas com as outras”. Não nos esqueçamos do famoso “peladão do museu”, no intitulado “La Bête3”, onde um homem nu interage com crianças. A loucura não tem fim, na Itália, alguém pagou em um leilão 275 mil Euros por uma lata de fezes, do artista Piero Manzoni, falecido em 19634. Para finalizar não posso deixar de lembrar o absurdo ”Queermuseu5”, onde a fé cristã foi denegrida com direito a pitadas de zoofilia e outras bizarrices.

O meio universitário de um jeito ou de outro acabará sempre ditando, em menor ou maior grau, o comportamento artístico e político. E se os integrantes do campus não conseguem mais se expressar de tal modo a um homem civilizado, e dão vazão às manifestações mais primitivas que seus espíritos torpes conseguem produzir temos aqui um quadro crônico de distúrbio mental. Reduzir toda a arte já produzida para cenas de manipulação anal ou com dejetos humanos é um grave indício de que a saúde mental de parte dos universitários (a minoria) está gravemente comprometida.

Todo o show de horror que comentei acima nunca foi questionado ou tratado como algo chocante pela grande mídia, ao contrário: sempre foi mostrado como algo moderno e descolado. De tal modo, o vídeo que Bolsonaro compartilhou já estava sendo antes compartilhado por outros milhares de internautas sem que ninguém da grande mídia se manifestasse.

Assim que a conta do presidente compartilhou o vídeo todos os órgãos de mídia nacionais e estrangeiros colocaram em dúvida o decoro presidencial e simplesmente nenhum meio de mídia foi capaz de analisar a cena escatológica em si. Nenhum jornalista de expressão questionou a conduta dos personagens principais da degradante cena. O PT se mostrou horrorizado e esquerdistas de todas as vertentes pediram o Impeachment de Bolsonaro. Em poucas horas os progressistas vestiram o manto conservador (coisa que repudiam veementemente, mas o fazem quando a causa é oportuna), e se diziam horrorizados com a conduta do presidente – e não com ato criminoso feito em público durante o carnaval. Perdida em meio à narrativa dissimulada que criou, a grande mídia começou a apresentar claros sinais de paralaxe cognitiva. Para defender os mijões dizia ser aquele um “ato sacrossanto político”, para atacar Bolsonaro dizia ser o vídeo pornográfico pervertido.

É fácil se esconder atrás de atos criminosos usando a prerrogativa de manifestação artística ou coisa semelhante. O vídeo mostrado pelo presidente retrata, num primeiro momento; crime cometido às claras e em público por pessoas desorientadas mentalmente; num segundo momento, a triste realidade das universidades públicas do país tomadas pelo marxismo, longe de servir ao seu nobre destino: civilizar o homem.


27 de março de 2019
Fábio Martins

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