O PT também está promovendo um tuitaço com a #LulaInocente e #MoropersegueLula. Além disso, começou a convocar atos em todas as capitais para defender o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e confrontar o juiz Sérgio Moro, que nesta quarta-feira condenou o petista a nove anos e seis meses por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. “Estamos orientando que todos possam se manifestar pelo país contra essa decisão do juiz Moro. O mote é que não se pode condenar sem provas. O Moro teve um papel de submissão aos meios de comunicação e ao capital privado nessa decisão” — disse ao Globo o ex-chefe de gabinete do ex-presidente Gilberto Carvalho.
Ele disse que o PT está pedindo ajuda de outros partidos de esquerda, movimentos populares, como o Povo Sem Medo e a Frente Brasil Popular, e os sindicatos para conseguir mobilizar protestos ainda nesta quarta.
AINDA SEM DATA — “Sabemos que serão pequenos nesse primeiro momento, mas é importante haver manifestações. Vamos continuar convocando nos próximos dias, mas ainda não temos datas marcadas”, disse Carvalho.
Além dos atos nas ruas, os petistas e parlamentares de outros partidos da esquerda combinaram usar as tribunas da Câmara e do Senado para defender o presidente.
Segundo o ex-chefe de gabinete de Lula, não há nenhum ato especial previsto para Curitiba, onde está concentrada a força-tarefa da Lava-Jato e a vara judicial de Moro.
“Não queremos mais que haja condenações sem provas e esperamos a os juízes do Tribunal Regional Federal não cometam o mesmo erro do Moro” — insistiu Carvalho.
O ex-auxiliar a amigo de Lula disse que não conversou com Lula depois da decisão, mas ele já esperava ser condenado por Moro e não descarta que o magistrado o condene novamente nos outros processos que estão sob sua jurisdição.
PLANO DE STÉDILE – Aliados de Lula já começam a propagar teses mirabolantes para defender o ex-presidente. João Pedro Stédile, o chefão do MST, vai lançar nesta quinta-feira o “Plano Popular de Emergência”.
A estratégia é reunir apoio para convocar “uma Assembleia Nacional Constituinte, destinada a refundar o Estado de direito e estabelecer reformas estruturais democráticas”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Interessante notar que Stédile ainda não decidiu colocar seu “exército” nas ruas, como Lula sugeriu no início de 2016. O motivo é simples – mobilizar o “exército” custa caro, o PT não quer mais bancar e as centrais sindicais estão na muda, por causa do fim da contribuição sindical, uma das poucas medidas acertadas da reforma trabalhista. Temer prometeu uma Medida Provisória para repor as verbas dos sindicalistas, mas há dúvidas se cumprirá o compromisso, que significa jogar dinheiro no lixo. Apenas isso. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Interessante notar que Stédile ainda não decidiu colocar seu “exército” nas ruas, como Lula sugeriu no início de 2016. O motivo é simples – mobilizar o “exército” custa caro, o PT não quer mais bancar e as centrais sindicais estão na muda, por causa do fim da contribuição sindical, uma das poucas medidas acertadas da reforma trabalhista. Temer prometeu uma Medida Provisória para repor as verbas dos sindicalistas, mas há dúvidas se cumprirá o compromisso, que significa jogar dinheiro no lixo. Apenas isso. (C.N.)
12 de julho de 2017
Jeferson Ribeiro e Bruno GóesO Globo
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