O doleiro Renato Chebar afirmou, em audiência judicial nesta terça-feira (dia 11), que o ex-governador Sérgio Cabral chegou a ter US$ 120 milhões, o equivalente a cerca de R$ 390 milhões, em contas bancárias no exterior. O depoimento foi dado ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, que investiga a Operação Eficiência, que envolve a ocultação de bens de Cabral fora do Brasil. Perguntado sobre repasses ao ex-governador, Chebar disse que ele era encarregado por Cabral de depositar quantias cada vez mais volumosas no exterior, em parcelas que foram aumentando e chegaram a R$ 500 mil por vez.
“Volta e meia ele mandava dinheiro. Ia no meu escritório. Eram em torno de R$ 200 mil por mês. Quando ele se tornou governador, em 2007, aí o volume começou a subir, às vezes R$ 1 milhão por mês, e eu comecei a não dar conta do serviço. O maior saldo foi US$ 120 [milhões]”, disse Chebar.
ADVOGADO NEGA – O advogado Rodrigo Doca, que defende Cabral, rebateu as denúncias do doleiro e disse que elas não procedem. “Não é crível que alguém mantenha uma conta com base em simples confiança em uma pessoa, no valor de US$ 120 milhões, sem nenhum documento que garanta o negócio. Toda prova que eles apresentaram se resume a uma planilha. O depoimento do Chebar não faz sentido, não apresenta qualquer prova e sempre fala de pessoas interpostas, pessoas que seriam intermediárias, dizendo que seria para o governador. Amanhã vai ser muita coisa esclarecida”, disse o advogado, em referência ao depoimento marcado para Cabral nesta quarta-feira (12), ao juiz Bretas.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O advogado está jogando conversa fora, como se diz atualmente. No depoimento de hoje, Cabral nada vai esclarecer. Apenas repetirá o velho chavão que aprendeu com Lula, pois alegará que nunca recebeu propina e toda a sua fortuna é oriunda de caixa 2. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O advogado está jogando conversa fora, como se diz atualmente. No depoimento de hoje, Cabral nada vai esclarecer. Apenas repetirá o velho chavão que aprendeu com Lula, pois alegará que nunca recebeu propina e toda a sua fortuna é oriunda de caixa 2. (C.N.)
12 de julho de 2017
Deu na Agência Brasil
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