SÃO 33 CRIMES DE LAVAGEM DE MAIS DE R$24 MILHÕES, ALEGA O MPF
Ex-ministro da Casa Civil do governo Lula, José Dirceu foi alvo de nova denúncia do Ministério Público Federal (MPF), na Operação Lava Jato, pelo recebimento de propina antes, durante e depois do julgamento do Mensalão. Preso em Curitiba desde agosto de 2015, Dirceu foi condenado a 32 anos de prisão em dois casos. Esta terceira denúncia, explicada em instantes durante coletiva em Curitiba, trata de 33 crimes de lavagem de mais de R$ 24 milhões, praticados entre abril de 2011 e outubro de 2014. A terceira denúncia contra o ex-ministro será explicada em coletiva, esta manhã.
A denúcia ocorre horas antes de a Segunda Turma do STF deliberar sobre haberas corpus solicitado pela defesa de José Dirceu, alegando o seu direito de recorrer em liberdade. Os ministros costumam reagir a esse tipo de pressão. Há dias, o presidente da Segunda Turma do STF, ministro Gilmar Mendes, chegou a afirmar que "Curitiba passou dos limites", referindo-se à manutenção de prisões preventivas como parte do cumprimento da pena.
O MPF também denunciou outras quatro pessoas: o irmão do ex-ministro, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva; o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto; o ex-executivo da Engevix Gerson de Melo Almada, e o ex-executivo da UTC Walmir Pinheiro Santana.
Segundo o MPF, isso permitia que Dirceu recebesse vantagens indevidas decorrentes de crimes de cartel, fraude a licitação e corrupção, praticados no interesse da Engevix e da UTC em detrimento da Petrobras.
02 de maio de 2017
diário do poder
A denúcia ocorre horas antes de a Segunda Turma do STF deliberar sobre haberas corpus solicitado pela defesa de José Dirceu, alegando o seu direito de recorrer em liberdade. Os ministros costumam reagir a esse tipo de pressão. Há dias, o presidente da Segunda Turma do STF, ministro Gilmar Mendes, chegou a afirmar que "Curitiba passou dos limites", referindo-se à manutenção de prisões preventivas como parte do cumprimento da pena.
O MPF também denunciou outras quatro pessoas: o irmão do ex-ministro, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva; o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto; o ex-executivo da Engevix Gerson de Melo Almada, e o ex-executivo da UTC Walmir Pinheiro Santana.
Segundo o MPF, isso permitia que Dirceu recebesse vantagens indevidas decorrentes de crimes de cartel, fraude a licitação e corrupção, praticados no interesse da Engevix e da UTC em detrimento da Petrobras.
02 de maio de 2017
diário do poder
Nenhum comentário:
Postar um comentário