SE NÃO PAGAR, O EMPRESÁRIO TERÁ QUE VOLTAR À PENITENCIÁRIA
O juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, decidiu no início da tarde desta terça-feira, 2, estabelecer fiança de R$ 52 milhões para o empresário Eike Batista continuar em prisão domiciliar. O pagamento deve ocorrer em até cinco dias úteis ou o empresário terá que voltar ao sistema carcerário.
O fundador do grupo X deixou Bangu, na zona oeste do Rio, no domingo, 30, após decisão de sexta-feira, 28, do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O juiz de plantão mandou cumprir a decisão e estabeleceu medidas cautelares. Bretas decidiu agora incluir a questão da fiança. Eike, alvo da Operação Eficiência, estava preso desde o fim de janeiro.
O juiz diz na decisão que Eike, assim como seu então “braço direito” Flávio Godinho, é acusado de participar de esquema de corrupção que teria se instaurado no governo do Estado do Rio de Janeiro. Num único caso denunciado teria pago o valor de US$ 16,5 milhões em propina ao ex governador Sérgio Cabral. Em outro fato atribuído a Eike, narra-se o pagamento de R$ 1 milhão em propina a Cabral, através de contrato fraudulento com o escritório de advocacia da mulher do peemedebista Adriana Ancelmo.
Bretas diz que ao decretar o bloqueio de ativos dos acusados Eike e Godinho no montante correspondente a US$ 16,5 milhões (aproximadamente R$ 52 milhões) de cada, verificou-se que, Godinho possuía tal quantia disponível para bloqueio judicial. Já o empresário possuía o valor de R$ 158.260,94 disponível para bloqueio.
"Esse fato pode sugerir, ainda em análise preliminar, que este acusado estaria ocultando valores alcançáveis por sua responsabilização criminal", diz o juiz. Por isso, entende necessária a decretação de medida cautelar adicional e fixo para o acusado a fiança de R$ 52 milhões. (AE)
02 de maio de 2017
diário do poder
SE O PAGAMENTO NÃO FOR EFETUADO, O EMPRESÁRIO TERÁ QUE VOLTAR À PRISÃO (FOTO: FÁBIO MOTTA/ ESTADÃO) |
O juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, decidiu no início da tarde desta terça-feira, 2, estabelecer fiança de R$ 52 milhões para o empresário Eike Batista continuar em prisão domiciliar. O pagamento deve ocorrer em até cinco dias úteis ou o empresário terá que voltar ao sistema carcerário.
O fundador do grupo X deixou Bangu, na zona oeste do Rio, no domingo, 30, após decisão de sexta-feira, 28, do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O juiz de plantão mandou cumprir a decisão e estabeleceu medidas cautelares. Bretas decidiu agora incluir a questão da fiança. Eike, alvo da Operação Eficiência, estava preso desde o fim de janeiro.
O juiz diz na decisão que Eike, assim como seu então “braço direito” Flávio Godinho, é acusado de participar de esquema de corrupção que teria se instaurado no governo do Estado do Rio de Janeiro. Num único caso denunciado teria pago o valor de US$ 16,5 milhões em propina ao ex governador Sérgio Cabral. Em outro fato atribuído a Eike, narra-se o pagamento de R$ 1 milhão em propina a Cabral, através de contrato fraudulento com o escritório de advocacia da mulher do peemedebista Adriana Ancelmo.
Bretas diz que ao decretar o bloqueio de ativos dos acusados Eike e Godinho no montante correspondente a US$ 16,5 milhões (aproximadamente R$ 52 milhões) de cada, verificou-se que, Godinho possuía tal quantia disponível para bloqueio judicial. Já o empresário possuía o valor de R$ 158.260,94 disponível para bloqueio.
"Esse fato pode sugerir, ainda em análise preliminar, que este acusado estaria ocultando valores alcançáveis por sua responsabilização criminal", diz o juiz. Por isso, entende necessária a decretação de medida cautelar adicional e fixo para o acusado a fiança de R$ 52 milhões. (AE)
02 de maio de 2017
diário do poder
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