"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 5 de março de 2017

NOVA ESTRATÉGIA É FAZER O SUPREMO DECLARAR QUE O CAIXA 2 N~EO É CRIME

Charge do Elvis, reproduzida do Em Tempo

Com os depoimentos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de três ex-executivos da Odebrecht, inclusive de Marcelo Odebrecht, cresceu entre os políticos de Brasília um movimento para tentar separar na Justiça o que é dinheiro recebido por caixa 2 de dinheiro fruto de propina e corrupção. Esses depoimentos, considerados uma espécie de prévia das delações da Odebrecht, provocaram forte impacto em todos os partidos políticos da base do governo e da oposição.

A avaliação é que isso é um indicativo de que poucos políticos conseguirão sobreviver aos depoimentos já homologados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Com base nas delações da Odebrecht, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve pedir em breve a abertura de inquéritos para investigar parlamentares citados pelos delatores. Juristas que atuam para vários partidos e políticos já iniciaram conversas para fechar uma estratégia conjunta.

AINDA É CRIME – Contra essa tese, já há uma decisão do próprio STF durante o julgamento do mensalão, que considerou crime o caixa 2. Mesmo assim, vários advogados tentam mudar essa interpretação do STF.

Nos últimos dias, os políticos foram pegos de surpresa porque não esperavam o movimento do ministro do TSE Herman Benjamin de pedir e fazer depoimentos de executivos da Odebrecht, o que antecipou um ambiente de muita apreensão em Brasília.

(artigo enviado por Virgilio Tamberlini)

05 de março de 2017
Gerson Camarotti
Site G1

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