O anúncio de que a Disney vai exibir uma criança beijando outra do mesmo sexo com conotação sexual, fato recebido por parte da mídia como uma exaltação à diversidade e sinal de progresso da humanidade, confirma o que profeticamente escreveu Aldous Huxley em Admirável Mundo Novo, de 1932.
Na obra, um garoto, menor de 10 anos, enfrenta problemas psicológicos por se recusar a atender as exigências de professores para que se entregasse a jogos eróticos com uma menina pequena.
De acordo com o escritor inglês Theodore Dalrymple, pseudônimo de Anthony Daniels, em Nossa cultura... Ou o que restou dela, Admirável Mundo Novo “descreve um regime sexual que se assemelha cada vez mais ao que temos em nossos dias. Essa é uma situação em direção à qual parece que estamos rapidamente caminhando”.
Observa que “não é apenas o caso de a educação sexual ser iniciada cada vez mais cedo nas escolas, mas publicações, filmes e programas de televisão, destinados a um público ainda muito jovem, tornarem-se crescentemente erotizados. No passado, as primeiras experiências sexuais dos jovens vinham acompanhadas de culpa; agora é a vergonha que acompanha a falta dessas experiências”.
Com o tempo, transformaram a permissividade em sinônimo de esclarecimento. Huxley, por meio de um dos personagens de sua distopia, o diretor do Centro de Incubação e Condicionamento, relata no futuro como eram as coisas no passado:
“O que vou lhe contar agora poderá parecer inacreditável. Mas, é que, quando não se conhece a história, os fatos relativos ao passado, em geral, parecem mesmo incríveis.” Revelou a espantosa verdade. Durante um período muito longo [...] os brinquedos eróticos entre as crianças eram considerados anormais (houve gargalhada); e não apenas anormais, mas imorais (não!); e eram, portanto, rigorosamente reprimidos. A fisionomia de seus ouvintes tomou uma expressão de incredulidade espantada. O quê? As pobres crianças não tinham o direito de se divertir? Não podiam acreditar. [...]. “Mas então o que acontecia?”, perguntaram. “Quais eram os resultados?” “Os resultados eram terríveis [...], terríveis”, repetiu.
O que começou com Xuxa vai fechar com a Disney, em alto estilo e com chave de ouro, até que não haja mais tabus a serem quebrados, reservas, freios e o tempo certo para cada coisa.
05 de março de 2017
miguel lucena
Na obra, um garoto, menor de 10 anos, enfrenta problemas psicológicos por se recusar a atender as exigências de professores para que se entregasse a jogos eróticos com uma menina pequena.
De acordo com o escritor inglês Theodore Dalrymple, pseudônimo de Anthony Daniels, em Nossa cultura... Ou o que restou dela, Admirável Mundo Novo “descreve um regime sexual que se assemelha cada vez mais ao que temos em nossos dias. Essa é uma situação em direção à qual parece que estamos rapidamente caminhando”.
Observa que “não é apenas o caso de a educação sexual ser iniciada cada vez mais cedo nas escolas, mas publicações, filmes e programas de televisão, destinados a um público ainda muito jovem, tornarem-se crescentemente erotizados. No passado, as primeiras experiências sexuais dos jovens vinham acompanhadas de culpa; agora é a vergonha que acompanha a falta dessas experiências”.
Com o tempo, transformaram a permissividade em sinônimo de esclarecimento. Huxley, por meio de um dos personagens de sua distopia, o diretor do Centro de Incubação e Condicionamento, relata no futuro como eram as coisas no passado:
“O que vou lhe contar agora poderá parecer inacreditável. Mas, é que, quando não se conhece a história, os fatos relativos ao passado, em geral, parecem mesmo incríveis.” Revelou a espantosa verdade. Durante um período muito longo [...] os brinquedos eróticos entre as crianças eram considerados anormais (houve gargalhada); e não apenas anormais, mas imorais (não!); e eram, portanto, rigorosamente reprimidos. A fisionomia de seus ouvintes tomou uma expressão de incredulidade espantada. O quê? As pobres crianças não tinham o direito de se divertir? Não podiam acreditar. [...]. “Mas então o que acontecia?”, perguntaram. “Quais eram os resultados?” “Os resultados eram terríveis [...], terríveis”, repetiu.
O que começou com Xuxa vai fechar com a Disney, em alto estilo e com chave de ouro, até que não haja mais tabus a serem quebrados, reservas, freios e o tempo certo para cada coisa.
05 de março de 2017
miguel lucena
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