VOLTO - COM A FÚRIA DOS JUSTOS, NESTES DIAS HORRENDOS

O pior de tudo é ouvir Renan dizer que “ama” a Lava Jato

Se eu fosse à minha varanda e desse de cara com um ET ficaria menos espantado quando penso que há gente que ainda leva Lula a sério. Vi na TV Lula confessando, de forma indireta, que é dono do famoso “tiprex”. Ele finge não saber dizer triplex para gáudio dos analfabetos absolutos e funcionais que ainda o seguem.

Pior que Lula é o Renan dizendo que “ama” a Lavajato. Renan é alagoano – herdeiro do que há de pior no meu estado – PC Farias, entre outros, afora, claro, a corja de jagunços que coloca Alagoas na ponta do ranking da violência brasileira.

Eu sou alagoano também, mas a minha estirpe alagoana – de Graciliano a Jorge de Lima, de Nise da Silveira a Pontes de Miranda – é outra. Eu me orgulho de ser alagoano, mas me envergonha ter Renan como conterrâneo.

Tivemos uns dias horrendos. A queda do avião boliviano, nas condições que se deu, e o oportunismo criminoso dos deputados que votaram e aprovaram, nas sombras da madrugada, a mutilação da proposta anticorrupção, são exemplos da degradação humana.

MENSAGEM AO DEPUTADO – O deputado que apresentou a emenda que transformou a proposta anticorrupção numa proposta de garantia à roubalheira chama-se Weverton Rocha, que a tramou com o famigerado Carlos Lupi.

Mandei ao citado deputado a seguinte mensagem:

“Senhor Deputado: Fui um dos fundadores do PDT. Tenho uma história dentro do PDT, mas dele me afastei quando o partido de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Brandão Monteiro, Doutel de Andrade transformou-me no andrajo que é hoje. A sua emenda, Senhor Deputado, é uma ofensa à memória de Brizola, uma ofensa ao trabalhismo e à ética política. Ela está sendo julgada pela opinião pública. Seu nome ficará marcado. Mas, como dizia o Darcy, cada um administra a sua biografia, a sua vida e a sua consciência”.

Como não podia deixar de ser, a “esquerda” fossilizada votou pela aprovação da emenda Weverton, o maranhense. O PT e o PCdoB perderam o mínimo de dignidade que ainda tinham. Mas sobre isto falarei outro dia (artigo enviado por Mário Assis Causanilhas)

11 de dezembro de 2016
Ronaldo Conde

Blog de Penedo