"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 11 de dezembro de 2016

STJ QUEBRA SIGILOS DE EMPRESA PARA INVESTIGAR RENAN FILHO

CGU APONTA IRREGULARIDADES NA COMPRA DE MERENDA EM MURICI



GOVERNADOR RENAN FILHO (FOTO: MÁRCIO FERREIRA)


Novos desdobramentos de um inquérito que tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ) aproximam o governador de Alagoas Renan Filho (PMDB) do momento político crítico por que passa o seu pai e presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL), acossado por onze inquéritos e uma ação penal no Supremo Tribunal Federal (STF). O fato é que o ministro do STJ, Luis Felipe Salomão, determinou a quebra dos sigilos fiscal e bancário da empresa RJS Comércio e Representações LTDA, em uma apuração sobre atos administrativos do passado político de Renan Filho.

O objetivo da quebra dos sigilos da empresa que fornecia merenda para as escolas municipais de Murici, na administração do então prefeito Renan Filho, é saber se o agora governador está envolvido nas suspeitas de ilegalidades na compra das refeições para os estudantes do município alagoano.

De acordo com notícia publicada no site da Revista Época, o Ministério da Transparência, antiga CGU, apontou irregularidades no contrato de fornecimento de merenda escolar. O órgão de controle afirma que apesar de a empresa RJS ter emitido notas fiscais entre 2005 e 2008, dados da Receita Federal demonstram que não houve vendas de nenhum produto entre 2006 e 2008.

“De acordo com o documento do Ministério, a quebra de sigilo se justifica para saber se o governador, que na época era prefeito, está envolvido em supostos atos ilícitos”, diz a matéria assinada pela jornalista Talita Fernandes.

O Diário do Poder contatou a assessoria de imprensa do governador de Alagoas, mas não recebeu a manifestação de Renan Filho, até o momento desta publicação.


11 de dezembro de 2016
diário do poder

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