Enquanto isso, a economia enfrenta uma queda de venezuelanos 6% |
O Nordeste é definitivamente um caso a ser estudado. Com o populismo lulista da década passada, foi a região do país que mais cresceu. Mas agora resta evidente que o crescimento se deu sobre bases bem frágeis. Pois a recessão legada pelo governo Dilma Rousseff também foi mais sentida por lá, cabendo aos nordestinos enfrentarem os piores índices do país.
Enquanto o desemprego no Brasil atinge assustadores 11,8%, o Nordeste encara 14,1% de desocupação. Quanto à atividade econômica, o tombo é de 6%, um patamar quase venezuelano de estrago.
Chama atenção ainda a inflação. O Brasil caminha para ficar sob o teto da meta, de 6,5%. Mas lá ainda supera os 8%.
Trata-se do mesmo Nordeste que garantiu a Dilma Rousseff a reeleição em 2014, com 20 milhões de votos de folga. O Brasil precisa urgentemente voltar a dialogar com ele. E ele, com o Brasil.
21 de dezembro de 2016
implicante
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