"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

DA DRAMATURGIA À FICÇÃO, DE KAFKA A SPIELBERG, LULA ROMANCEIA O DISCURSO PARA PROVAR SUA FALSA INOCÊNCIA



Responsável pelo período mais corrupto da história nacional e avalista e beneficiário do maior esquema de corrupção de todos os tempos, Lula deveria, recolhido à própria insignificância, dedicar-se à sua defesa no âmbito da Operação Lava-Jato, cujas avançadas investigações poderão levá-lo à prisão em breve.
Contudo, o ex-metalúrgico prefere dedicar-se à dramaturgia de latrina para tentar justificar o injustificável.

Nas redes sociais, usando o instituto que leva seu nome, Lula mais vez atacou a Lava-Jato, sem até agora ter apresentado uma prova da sua aludida inocência.
A entidade afirma que a mais recente denúncia do Ministério Público Federal, de que a empreiteira Odebrecht adquiriu dois imóveis para Lula, revela o “grau de loucura que a Lava-Jato chegou na sua perseguição contra o ex-presidente”.

Lula, seus advogados e aduladores apostam na dramatização mambembe como forma de convencer a opinião pública e talvez o Judiciário de sua inocência, mas provas colhidas ao longo das investigações anulam a tentativa desesperada do petista-mor, que ainda não explicou como consegue financiar uma defesa milionária no Brasil e no exterior.

Repetindo uma cantilena que não mais encontra espaço no cotidiano das pessoas de bem, Lula critica os procuradores da Lava-Jato, por conta da denúncia, o juiz Sérgio Moro por aceitá-la. Ou seja, o lobista-palestrante continua acredita ser um intocável, sempre acima da lei e de todos.

Em nota publicada em perfil do Facebook, o instituo afirma que “a Lava-Jato abriu um processo contra Lula por ele não ter recebido um terreno, que segundo a operação, seria destinado ao Instituto Lula. 
A Lava-Jato reconhece, porque é impossível não reconhecer, que o terreno não é nem nunca foi do Instituto Lula ou de Lula. É o grau de loucura que a Lava-Jato chegou na sua perseguição contra o ex-presidente”.

A nota destaca a didática apresentação feita pelo procurador Deltan Dallagnol sobre o Petrolão, cujos organogramas traziam o nome de Lula no centro do esquema de corrupção, com direito a setas de conexão com os muitos desdobramentos da roubalheira institucionalizada que levou o País à débâcle.
O petista pode espernear à vontade, até porque é o que lhe resta, mas causa espécie um réu defendido por destacados advogados valer-se de expediente tão pífio e rasteiro.
21 de dezembro de 2016
ucho.info

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