Os principais financiadores da empresa Gamecorp, que pertence a um dos filhos do ex-presidente Lula, injetaram na firma ao menos R$ 103 milhões, de acordo com laudo elaborado na Operação Lava Jato. A cervejaria Petrópolis e empresas ligadas à Oi são os principais remetentes desses recursos. Companhias como a Oi Móvel e a Telemar Internet, ligadas à empresa de telefonia, colocaram um total de R$ 82 milhões na empresa, em valores não corrigidos.
A Oi, que neste ano fez o maior pedido de recuperação judicial do país, já havia investido R$ 5,2 milhões na Gamecorp em 2005, ainda com o nome Telemar. A empresa, responsável pelo canal Play TV, está em nome de Fábio Luís Lula da Silva e dos sócios Kalil Bittar, Fernando Bittar e Leonardo Badra Eid.
A defesa de Lula afirma que a companhia de telefonia é acionista da Gamecorp.
NO INQUÉRITO DE LULA – O laudo foi elaborado pela Polícia Federal e não traz conclusões a respeito desses repasses. Está anexado a um dos inquéritos sobre o ex-presidente na Lava Jato. O aporte de 2005 foi objeto de investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, mas o caso acabou arquivado em 2012.
A análise não especifica as datas de pagamentos. Entre os financiadores, também está o iG, Internet Group do Brasil, que pertenceu à Oi até 2012. A empresa de Fábio Luís foi constituída em 2004.
A Oi tinha como uma das controladoras até 2014 a holding da empreiteira Andrade Gutierrez e aparece em outros episódios da Lava Jato.
Uma outra investigação relacionada a Lula, por exemplo, apura a instalação de uma antena da companhia telefônica próxima ao sítio em Atibaia (SP), que tem Fernando Bittar como um dos proprietários.
SHOPPING E CERVEJARIA – O grupo Petrópolis, dono da Itaipava, pagou R$ 6 milhões à firma do filho do petista. A cervejaria passou a entrar no foco da Lava Jato após aparecerem elos dela com a Odebrecht, como pagamentos suspeitos fora do Brasil.
Além dos R$ 103 milhões pagos por outras empresas, há nas contas bancárias da empresa repasses da própria Gamecorp que somam R$ 64,3 milhões.
Os laudos da PF também abordam outras duas empresas de filhos do ex-presidente. A G4 Entretenimento, de propriedade de Fábio Luís e de Kalil e Fernando Bittar, tem como um dos principais financiadores a Iguatemi Shopping Centers, que pagou R$ 1,9 milhão em 2014 e 2015.
A defesa de Lula diz que a Oi/Telemar é acionista da Gamecorp e participa de sua administração. Também afirma que sigilos bancários, mesmo quando quebrados, devem ser usados exclusivamente para investigação, não para “divulgação pública”.
INDENIZAÇÃO – A defesa de Lula diz que vai processar os responsáveis pela Lava Jato. “Serão tomadas todas as providências cabíveis para que as autoridades federais responsáveis por essa divulgação sejam punidas na esfera funcional, além de serem responsabilizadas por todos os danos causados à Gamecorp e a G4.”
A Oi diz que contrata a Gamecorp para serviços de produção do canal que exibe a programação da Oi TV e os direitos de transmissão do canal Play TV.
O grupo Petrópolis diz que os pagamentos se referem a “serviços prestados para implantação de TV corporativa” da empresa e também veiculação de publicidade.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Do alto de sua megalomania, julgando-se eternamente impune, Lula usou o cargo de presidente da República e sua influência para enriquecimento ilícito dele próprio e de sua família. Com isso, desgraçou a vida da mulher, que já é ré em vários processos de lavagem de dinheiro e outros crimes, e envolveu também dois filhos, o caçula Luís Cláudio, que copiou textos da internet para mascarar a corrupção, e Fábio Luís, que Lula classificou de “fenômeno” empresarial, mas agora se vê que não passa de um agente de corrupção, que já tem um encontro marcado com o juiz Moro, assim que a fila andar. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Do alto de sua megalomania, julgando-se eternamente impune, Lula usou o cargo de presidente da República e sua influência para enriquecimento ilícito dele próprio e de sua família. Com isso, desgraçou a vida da mulher, que já é ré em vários processos de lavagem de dinheiro e outros crimes, e envolveu também dois filhos, o caçula Luís Cláudio, que copiou textos da internet para mascarar a corrupção, e Fábio Luís, que Lula classificou de “fenômeno” empresarial, mas agora se vê que não passa de um agente de corrupção, que já tem um encontro marcado com o juiz Moro, assim que a fila andar. (C.N.)
30 de dezembro de 2016
Felipe BächtoldFolha
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