"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 25 de setembro de 2016

LEMBRA DELA?

'REDE SUSTENTABILIDADE' DE MARINA PATINA NA ESTREIA ELEITORAL
EM APENAS UMA CAPITAL CANDIDATO DA REDE APARECE NA DIANTEIRA


Em apenas uma capital candidato da Rede aparece na dianteira; em outras 9, filiados da legenda oscilam entre traço e 4% nas pesquisas

Em sua primeira disputa eleitoral, a Rede Sustentabilidade, legenda criada há um ano pela ex-ministra Marina Silva, não conseguiu se apresentar para o eleitor como uma terceira via diante da polarização entre petistas e aliados do presidente Michel Temer, incluindo o PSDB. Apesar do bom desempenho de Marina nas últimas duas eleições presidenciais, seu partido apresenta até agora uma performance pouco significativa em quase todas as capitais onde disputa a prefeitura como cabeça de chapa.

Segundo levantamento do Estadão Dados com pesquisas registradas no TSE, apenas um nome da sigla aparece com chance de vitória. Trata-se do atual prefeito de Macapá, Clecio Luís, que em março deixou o PSOL e migrou para a Rede.

Na mais recente pesquisa Ibope, divulgada no dia 15, ele apareceu na liderança com 27% das intenções de voto. Nas demais nove capitais, a Rede oscila entre traço e 4% nos levantamentos. Os casos mais dramáticos são os de São Paulo e Rio, onde o partido esperava estar entre as candidaturas competitivas.
EX-SENADORA MARINA SILVA.

Apesar da presença constante de Marina no (brevíssimo) horário eleitoral do partido, Ricardo Young, candidato a prefeito de São Paulo, registrou menos de 1% na última pesquisa Datafolha. Em 2010, quando estava no PV, ele ficou em 4.o lugar na disputa por uma vaga no Senado com 4.117.634 votos (11,2% dos válidos). Já o deputado federal Alessandro Molon, que deixou o PT em setembro de 2015, após 18 anos de filiação, está em uma situação um pouco melhor, com 2% na capital fluminense.

Tour. Pré-candidata à Presidência em 2018, Marina já visitou 42 cidades de 18 Estados durante a campanha para tentar alavancar os candidatos da Rede. Em sua primeira experiência eleitoral, o partido lançou 154 candidatos a prefeito e está presente em 820 cidades.

Apesar do esforço, os candidatos não conseguiram montar palanques fortes e têm, na maioria dos casos, pouco mais de dez segundos no horário eleitoral.

Em São Paulo, Young fez um apelo dramático por WhatsApp aos simpatizantes da Rede. “Já temos contratado R$ 630 mil em despesas. Tivemos que congelar qualquer contratação adicional bem agora na reta final pois captamos R$ 308 mil.”

Porta-voz da Rede, José Gustavo Barbosa da Silva minimiza os problemas da atual campanha. “Fizemos um ano de idade na quinta. Nesse período trabalhamos a formação do partido. A ideia era lançar candidaturas programáticas”, disse ele. (Com informações da agência Estado).

25 de setembro de 2016
diário do poder

Nenhum comentário:

Postar um comentário