Já dissemos em artigos e ensaios anteriores do Crítica Nacional que no âmbito da esquerda política a esquerda não mede esforços para empregar todo tipo de manipulação linguística para levar adiante seus propósitos. Essa manipulação inclui a deturpação do sentido das palavras e também a criação de termos desprovidos de conteúdo ou significado real, e que na maioria das vezes expressam práticas políticas que correspondem exatamente ao oposto do que o termo sugere.
Um exemplo dessa manipulação linguística é a palavra diversidade. O vocábulo foi colocado no repertório político por intelectuais de esquerda para, a partir de seu significado original, servir de justificativa e legitimação das concepções e da práticas racistas e sexistas que a esquerda sempre adotou, mas que passariam a estar devidamente legitimadas e justificadas em nome desta diversidade. Assim, políticas públicas excludentes, segregacionistas, sexistas e racistas destinadas a experimentos de engenharia social e que sempre fizeram parte das concepções autoritárias da esquerda, tais como cotas étnicas ou raciais ou sexuais ou mesmo de orientação sexual em locais de trabalho e no meio acadêmico, passaram a ser justificadas em nome da suposta diversidade.
O fato é que em primeiro lugar não há evidência científica alguma de que a tal diversidade étnica ou sexual (que a esquerda chama eufemisticamente de “de gênero”) em qualquer ambiente, seja ele acadêmico, empresarial, político governamental, ou artístico, produza melhores resultados, sob quaisquer critérios. A própria noção de que a diversidade seja agregadora em termos de melhores resultados para um grupo é por sim só racista e sexista, pois pressupõe diferentes tipos de habilidade cognitivas associadas diretamente ao sexo, ou a orientação sexual ou ao grupo étnico a que um individuo pertence. O que é evidentemente falso, pois não há evidência científica alguma da existência de diferenças de habilidades cognitivas entre seres humanos associadas a estes traços.
Portanto, a noção de que diversidade seja um valor intrinsicamente bom e de benefícios autoevidentes não passa de mais uma tese pseudo-acadêmica, como o aquecimento global antropogênico ou ambientalismo, que serve para ser usada como pretexto para fins de engenharia social destinada a levar adiante a agenda ideológica da esquerda, às custas de práticas racistas e sexistas. O fetiche pela diversidade, que se insere no escopo da hipocrisia do politicamente correto, acaba portanto se prestando a ser legitimador de práticas racistas e sexistas supostamente justificáveis por motivos nobres, como sempre ocorre nas práticas políticas da esquerda.
Esse racismo e sexismo ideologicamente motivado induzido pela esquerda ficou evidenciado essa semana, quando a BBC de Londres anunciou a abertura de vagas de emprego destinadas unicamente a negros, asiáticos e outros grupos étnicos não brancos. Nesse caso, o termo “asiáticos” foi talhado para designar muçulmanos originários do Paquistão, Turquia e de outros países asiáticos que formam o gigantesco contingente de muçulmanos que vivem no Reino Unido.
O argumento da direção da emissora estatal britânica é a de que para que a imprensa possa refletir a sociedade, é necessário que a sociedade esteja refletida na imprensa. Um argumento que não passa de um clichê e jogo de palavras para tentar justificar uma prática racista exercida em nome da falácia da diversidade. Obviamente se a mesma BBC ou outra empresa anunciasse vagas de emprego destinadas somente a pessoas brancas, ela seria acusada de racismo pela mesma mentalidade esquerdista que não se furta em praticar o racismo em nome da diversidade.
24 de agosto de 2016
paulo enéas
Um exemplo dessa manipulação linguística é a palavra diversidade. O vocábulo foi colocado no repertório político por intelectuais de esquerda para, a partir de seu significado original, servir de justificativa e legitimação das concepções e da práticas racistas e sexistas que a esquerda sempre adotou, mas que passariam a estar devidamente legitimadas e justificadas em nome desta diversidade. Assim, políticas públicas excludentes, segregacionistas, sexistas e racistas destinadas a experimentos de engenharia social e que sempre fizeram parte das concepções autoritárias da esquerda, tais como cotas étnicas ou raciais ou sexuais ou mesmo de orientação sexual em locais de trabalho e no meio acadêmico, passaram a ser justificadas em nome da suposta diversidade.
O fato é que em primeiro lugar não há evidência científica alguma de que a tal diversidade étnica ou sexual (que a esquerda chama eufemisticamente de “de gênero”) em qualquer ambiente, seja ele acadêmico, empresarial, político governamental, ou artístico, produza melhores resultados, sob quaisquer critérios. A própria noção de que a diversidade seja agregadora em termos de melhores resultados para um grupo é por sim só racista e sexista, pois pressupõe diferentes tipos de habilidade cognitivas associadas diretamente ao sexo, ou a orientação sexual ou ao grupo étnico a que um individuo pertence. O que é evidentemente falso, pois não há evidência científica alguma da existência de diferenças de habilidades cognitivas entre seres humanos associadas a estes traços.
Portanto, a noção de que diversidade seja um valor intrinsicamente bom e de benefícios autoevidentes não passa de mais uma tese pseudo-acadêmica, como o aquecimento global antropogênico ou ambientalismo, que serve para ser usada como pretexto para fins de engenharia social destinada a levar adiante a agenda ideológica da esquerda, às custas de práticas racistas e sexistas. O fetiche pela diversidade, que se insere no escopo da hipocrisia do politicamente correto, acaba portanto se prestando a ser legitimador de práticas racistas e sexistas supostamente justificáveis por motivos nobres, como sempre ocorre nas práticas políticas da esquerda.
Esse racismo e sexismo ideologicamente motivado induzido pela esquerda ficou evidenciado essa semana, quando a BBC de Londres anunciou a abertura de vagas de emprego destinadas unicamente a negros, asiáticos e outros grupos étnicos não brancos. Nesse caso, o termo “asiáticos” foi talhado para designar muçulmanos originários do Paquistão, Turquia e de outros países asiáticos que formam o gigantesco contingente de muçulmanos que vivem no Reino Unido.
O argumento da direção da emissora estatal britânica é a de que para que a imprensa possa refletir a sociedade, é necessário que a sociedade esteja refletida na imprensa. Um argumento que não passa de um clichê e jogo de palavras para tentar justificar uma prática racista exercida em nome da falácia da diversidade. Obviamente se a mesma BBC ou outra empresa anunciasse vagas de emprego destinadas somente a pessoas brancas, ela seria acusada de racismo pela mesma mentalidade esquerdista que não se furta em praticar o racismo em nome da diversidade.
24 de agosto de 2016
paulo enéas
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