O suicídio de Getúlio Vargas ocorreu no dia 24 de agosto de 1954. Portanto, completam-se 62 anos que o presidente se matou com um tiro no peito. Alguns analistas, jornalistas, cientistas políticos comparam os acontecimentos de agora com o que aconteceu com Getúlio em 1954. Mas as situações são totalmente diferentes.
Os motivos (assim entendo) que levaram o presidente ao suicídio foram dois: o assassinato do major da Aeronáutica Rubens Vaz, e a traição do ministro da Guerra, general Zenóbio da Costa. Traição, no sentido de que Zenóbio aceitou a licença do presidente, combinada com ele e os outros ministros, até o final das investigações do assassinato do major Vaz. Mas, pressionado, Zenóbio não resistiu e disse ao militares que Getúlio não voltaria mais.
Ao ser acordado e tomando conhecimento dos acontecimentos, Getúlio pergunta a Beijamim (Beijo), seu irmão: “Quer dizer que estou deposto? Vai lá embaixo confirmar”. Assim que Beijo se afastou, Getúlio deu o tiro no peito deixando uma carta ao povo brasileiro. Uma importante mensagem que ficou conhecida como a “Carta Testamento”.
Bem, chegando aos 85 anos de idade, acho que Deus tem me concedido muita luz. Consolidei minha consciência cidadã e trabalhista em 1950, quando entrei na Marinha e Getúlio foi eleito. Tenho obrigação de defender o PDT com seus defeitos e virtudes. Não vou é defender Cunha, Renan, Jucá, Lobão, Temer, Agripino, Caiado, Moreira Franco, que quis dar o Golpe da Proconsult em Brizola na eleição de 1982. Quem quiser que siga a manada. Eu não.
24 de agosto de 2016
Antonio Santos Aquino
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