"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

OPERAÇÃO "O RECEBEDOR" EM SEIS ESTADOS INVESTIGA OBRAS EM FERROVIAS

EX-PRESIDENTE DA ESTATAL VALEC, JUQUINHA É UM DOS ALVOS DA PF

AS INTERMINÁVEIS OBRAS DA NORTE-SUL RENDEM PROPINAS PARA AGENTES PÚBLICOS.

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira, 26, a Operação "O Recebedor" resultado de desdobramento da Operação Lava Jato com base em informações colhidas em um depoimento de delação premiada e acordos de leniência que apontaram pagamento de propina para a construção de ferrovias Norte-Sul e Integração Leste-Oeste. As investigações revelaram prática de cartel e lavagem de dinheiro ilícitos obtidos por meio de superfaturamento de obras públicas. São cumpridos sete mandados de condução coercitiva e 44 de busca e apreensão.

Um dos alvos é José Francisco das Neves, conhecido como Juquinha das Neves, ex-presidente da estatal de construção de ferrovias Valec Engenharia, que em apenas um contrato teria recebido R$800 mil empropinas.

Em julho de 2012, a PF prendeu Juquinha das Neves sob a suspeita de comandar um esquema de corrupção nas obras da Norte e Sul e no ramal Leste-Oeste. A PF prendeu Juquinha, sua mulher, o filho e um sócio do filho do ex-dirigente da Valec.

Os investigadores concluíram que as empreiteiras realizavam pagamentos regulares, por meio de contratos simulados, a um escritório de advocacia e mais duas empresas sediadas no Estado de Goiás, utilizadas como fachada para maquiar origem lícita para o dinheiro proveniente de fraudes em licitações públicas.

Os mandados estão sendo cumpridos no Paraná, Maranhão, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal.

Em dezembro, a PF fez a primeira operação resultado de investigações da Lava Jato, a Crátons, que teve como foco a extração e comercialização ilegal de diamantes em terras dos índios cinta-larga, em Rondônia. A Lava Jato investiga esquema de corrupção na Petrobras.



26 de fevereiro de 2016
diário do poder

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