STF INVESTIGA RELAÇÃO DO MINISTRO COM FILHO DO PRESIDENTE DO TCU
O vice-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Raimundo Carreiro, decidiu deixar a relatoria do processo de leniência da construtora UTC, investigada na Operação Lava Jato. O ministro se declarou impedido de dar continuidade ao caso em despacho feito à secretaria do tribunal.
Como o processo era sigiloso, até mesmo o nome do relator do caso da UTC não era público.
O ministro do TCU é investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito da Lava Jato. O inquérito, atualmente, está em fase de diligências e coleta de provas.
Segundo o Ministério Público Federal, o dono da empreiteira UTC, Ricardo Pessoa, relatou que foi procurado por Tiago Cedraz (filho do presidente do TCU, Aroldo Cedraz), e o advogado disse que estava precisando de dinheiro, “deixando antever que a importância solicitada, no valor de 1 milhão de reais, seria ao ministro Raimundo Carreiro, do Tribunal de Contas da União, relator do processo de Angra 3 no TCU”.
Ainda de acordo com o MPF, após o pagamento do valor pedido por Tiago Cedraz, a licitação da usina de Angra 3 finalmente chegou a seu termo.
Apesar das investigações, o ministro afirmou que não viu conflito no fato de estar citado na delação de Ricardo Pessoa e relatar um processo envolvendo a mesma empreiteira. “Não vi conflito. Mas é melhor sair desse foco para não ter suspeita”, minimizou ele.
12 de fevereiro de 2016
diário do poder
CARREIRO (CENTRO) É CITADO NA LAVA JATO COMO SUPOSTO DESTINATÁRIO DE PROPINA DA UTC |
O vice-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Raimundo Carreiro, decidiu deixar a relatoria do processo de leniência da construtora UTC, investigada na Operação Lava Jato. O ministro se declarou impedido de dar continuidade ao caso em despacho feito à secretaria do tribunal.
Como o processo era sigiloso, até mesmo o nome do relator do caso da UTC não era público.
O ministro do TCU é investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito da Lava Jato. O inquérito, atualmente, está em fase de diligências e coleta de provas.
Segundo o Ministério Público Federal, o dono da empreiteira UTC, Ricardo Pessoa, relatou que foi procurado por Tiago Cedraz (filho do presidente do TCU, Aroldo Cedraz), e o advogado disse que estava precisando de dinheiro, “deixando antever que a importância solicitada, no valor de 1 milhão de reais, seria ao ministro Raimundo Carreiro, do Tribunal de Contas da União, relator do processo de Angra 3 no TCU”.
Ainda de acordo com o MPF, após o pagamento do valor pedido por Tiago Cedraz, a licitação da usina de Angra 3 finalmente chegou a seu termo.
Apesar das investigações, o ministro afirmou que não viu conflito no fato de estar citado na delação de Ricardo Pessoa e relatar um processo envolvendo a mesma empreiteira. “Não vi conflito. Mas é melhor sair desse foco para não ter suspeita”, minimizou ele.
12 de fevereiro de 2016
diário do poder
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