O Museu do Amanhã nada mais é do que uma fábrica de grilhões de consciência. |
Desde o alardeado início das obras do Museu do Amanhã, sempre me intrigou a seguinte questão: como um museu pode ser voltado para o amanhã de vez que o que se coloca dentro de um museu são artefatos do passado? Como colocar artefatos que ainda não existem dentro de um museu voltado para o amanhã? Para o futuro? Sendo que tanto um quanto o outro são apenas imagináveis, seriam, portanto, meras abstrações desprovidas de realidade? O que, afinal, lá seria posto em exibição?
No dia 1ᵒ de janeiro de 2016, assistindo pela manhã ao noticiário da Globo News, me deparei com uma reportagem que mostrava por dentro o Museu do Amanhã, construído no Rio de Janeiro recentemente.
Fora mostrado pela repórter a arquitetura moderna, com iluminação praticamente toda natural, grandes totens de vídeo, um enorme globo terrestre, imagens de florestas, animais variados, sendo tudo exibido com elevada tecnologia, com destaque para o setor interativo, onde se encontrava uma calculadora da "pegada ecológica" (impacto da ação humana tanto individual como coletiva no meio ambiente). Notei a temática ecologicamente correta e o culto a Gaia, e tudo aquilo que já havia visto nos discursos e conferências realizadas na ONU, principalmente nas reportagens da recente COP 21.
Porém, quando os curadores do museu começaram a tecer suas considerações, não só me surpreendi, mas fiquei pasmo com o verdadeiro objetivo oculto de todo aquele aparato, que, acertadamente, não se tratam de peças para mera exposição.
De início, fora dito que o enfoque do “museu” era levar a pessoa a uma experiência o mais próximo possível de um futuro melhor para a natureza e para o ser humano, fazendo uso, para atingir tal fim, de todos os recursos audiovisuais disponíveis, para causar um impacto na esfera racional e emocional do visitante, principalmente tendo-se em conta que o homem se tornou uma "força geológica" (???).
Nesse meio tempo, fora filmado um painel no qual era mostrado um contador eletrônico que apontava o número de nascimentos e mortes por minuto na população global atualmente, ao dizer de que há um superpovoamento e que isso impacta ecologicamente o planeta, o que já me remeteu ao malthusianismo e ao decálogo das Pedras Guias da Georgia, que pregam a contenção do crescimento da população, porém, não para reduzir impacto ecológico, como se alega, mas para fins de domínio político.
Porém, o contador, (1) não mostra o número total de habitantes no mundo, (2) não fazia a subtração dos mortos apontados logo abaixo dos nascimentos, deixando o contador apenas a impressão de que nasce mais gente do que morre e (3), não havia informações explicando sobre qual ou a que base de dados estava ligado para apontar aqueles números, bem como, em nenhum momento, pelo condutor, foram lembrados os vazios demográficos existentes e nem as regiões de baixa densidade demográfica.
Adiante, começou a demonização do homem e de sua ação no mundo, que deve ser objeto de novos parâmetros. O museu pretende justamente isso, para a criação de uma nova consciência na qual as pessoas levem em conta os danos que causam ao meio ambiente com seu consumo e da necessidade de se aumentar áreas já preservadas. Neste momento, num lampejo, lembrei o que esse curador dizia: ele estava de acordo com a agenda da Nova Ordem Mundial, em específico o decrescimento sereno, pregado por Serge de Latouche, em seu livro 'Pequeno Tratado do Decrescimento Sereno', cujas diretrizes, quando implantadas, levam a uma espécie de recolonização dos chamados países pobres ou em desenvolvimento, através de regulações do uso do território tendo por base o meio ambiente. Por exemplo: barrando ou dificultando a construção de uma hidroelétrica ou similar ou mesmo forçando a diminuição de seu tamanho, reduz-se a oferta de energia elétrica e com isso reduz-se o desenvolvimento de regiões inteiras, objetivo que é alcançado sempre com a antecedente mudança das consciências dos habitantes locais.
Segundo o decrescimento sereno, consegue-se manter populações ribeirinhas, costeiras e outras, como catadores, impedindo que desenvolvam atividade lucrativa usando do meio-ambiente onde vivem; Isso já aconteceu no Brasil, onde após o começo da criação de camarões de água doce em algumas regiões do nordeste brasileiro, ONG’s ambientalistas pressionaram até que a atividade fosse suprimida a pretexto de que estariam prejudicando os manguezais, muito embora esses estivessem bem longe, principalmente para que os camarões criados não fossem comidos pelos peixes que habitam o manguezal. As mesmas ONG's pressionaram até conseguir que o governo transformasse em reserva marítima uma área de duzentos quilômetros na costa brasileira.
A seguir, fora mostrado com muito esmero pelo curador, a calculadora da pegada ecológica. A repórter selecionou itens de seu consumo do dia-a-dia, sendo o resultado apontado o de que até o fim de sua vida, o impacto que seu consumo causaria ao meio ambiente, corresponderia a coisa próxima de meio planeta, tendo a repórter se sentido altamente penalizada com o resultado.
Adiante, começou a demonização do homem e de sua ação no mundo, que deve ser objeto de novos parâmetros. O museu pretende justamente isso, para a criação de uma nova consciência na qual as pessoas levem em conta os danos que causam ao meio ambiente com seu consumo e da necessidade de se aumentar áreas já preservadas. Neste momento, num lampejo, lembrei o que esse curador dizia: ele estava de acordo com a agenda da Nova Ordem Mundial, em específico o decrescimento sereno, pregado por Serge de Latouche, em seu livro 'Pequeno Tratado do Decrescimento Sereno', cujas diretrizes, quando implantadas, levam a uma espécie de recolonização dos chamados países pobres ou em desenvolvimento, através de regulações do uso do território tendo por base o meio ambiente. Por exemplo: barrando ou dificultando a construção de uma hidroelétrica ou similar ou mesmo forçando a diminuição de seu tamanho, reduz-se a oferta de energia elétrica e com isso reduz-se o desenvolvimento de regiões inteiras, objetivo que é alcançado sempre com a antecedente mudança das consciências dos habitantes locais.
Segundo o decrescimento sereno, consegue-se manter populações ribeirinhas, costeiras e outras, como catadores, impedindo que desenvolvam atividade lucrativa usando do meio-ambiente onde vivem; Isso já aconteceu no Brasil, onde após o começo da criação de camarões de água doce em algumas regiões do nordeste brasileiro, ONG’s ambientalistas pressionaram até que a atividade fosse suprimida a pretexto de que estariam prejudicando os manguezais, muito embora esses estivessem bem longe, principalmente para que os camarões criados não fossem comidos pelos peixes que habitam o manguezal. As mesmas ONG's pressionaram até conseguir que o governo transformasse em reserva marítima uma área de duzentos quilômetros na costa brasileira.
A seguir, fora mostrado com muito esmero pelo curador, a calculadora da pegada ecológica. A repórter selecionou itens de seu consumo do dia-a-dia, sendo o resultado apontado o de que até o fim de sua vida, o impacto que seu consumo causaria ao meio ambiente, corresponderia a coisa próxima de meio planeta, tendo a repórter se sentido altamente penalizada com o resultado.
Aqui me perguntei: se só o consumo da repórter durante sua vida impacta ecologicamente a base de meio planeta, o que sobra para os demais milhões de habitantes?
A falácia dessa parte da reportagem começa, também, pela não explicação de como se chega a tais resultados, fora o fato de o curador não ter apresentado até esse momento, as novas tecnologias desenvolvidas nas últimas décadas, que poupam o meio-ambiente tão sacralizado.
Por que será que não fora posto também uma calculadora no museu para calcular a redução do impacto ecológico causado pelas novas tecnologias?
O condutor da repórter não disse que certos tipos de alimento, como peixe, por exemplo, são produzidos dessa forma: grande parte provenientes da piscicultura brasileira, como tilápias, lambaris, curimbatás, bagres, pintados, pirarucus, pacus, tambaquis, traíras e outros. Já existe no mercado até certas espécies de peixes marinhos advindos de projetos de piscicultura nas quais certas espécies estão sendo criadas em enormes esferas dentro do mar. Tal ocultação de dados demonstra a voluntária e enorme falta de honestidade intelectual visando a imposição de uma agenda política.
Mas o discurso dos curadores não parou por aí. Falaram das "mudanças climáticas" e em defesa de tudo quanto fora pregado na COP21, conferência ambiental que mais uma vez terminou em fracasso, mas que trilha o caminho para a criação de um imposto, cujos repasses serão feitos não para os países escolhidos, mas para ONG’s e outras associações que nesses países apresentem projetos ligados ao meio ambiente.
Ou seja, o Museu do Amanhã, visa através de uma propaganda falsa e forçada, inculcar nas pessoas, através da repetição (Goebbels), implantar sua agenda através da mudança de consciência e dos hábitos das pessoas, condicionando-as à aceitação passiva de um futuro imposto sobre a "pegada ecológica" individual, da mesma forma que pagamos IPTU ou IPVA.
Porém, seguidamente, tendo como mote a "pegada ecológica", o curador do museu ultrapassa e usa o ecologicamente correto para falar das imigrações que estão ocorrendo na Europa. Para ele, os imigrantes não devem ser vistos como tal, mas como um patrimônio para o país que os recebe: a presença deles gera o multiculturalismo tão benéfico para as nações.
Nesse ponto, o curador deixou de dizer que essas imigrações são planejadas e causadas propositalmente pelos países de origem desses chamados imigrantes, em sua maioria muçulmanos. Visam o domínio do Califado sobre a Europa e o Ocidente através da sobreposição de sua cultura e religião, aproveitando-se da democracia, do multiculturalismo, das leis dos países que os recebem, para se sobrepor ao próprio legado cultural de tais países. Esse falsos imigrantes estão também chegando ao Brasil, com os mesmos objetivos e com o aval do governo federal.
Nesse ponto, nítido restou a presença da NOM, do Califado Universal e do Movimento Eurasiano (comunista) com suas respectivas agendas no que se referem aos objetivos comuns, sendo essas as três forças que disputam o poder no mundo, que agem junto no que concordam e se digladiam no que não lhes é consenso, fato também largamente analisado e demonstrado por Olavo de Carvalho.
Dessa forma, a máquina de lavagem cerebral chamada Museu do Amanhã visa os seguintes objetivos:
1 - preparar as pessoas para a aceitação do mundo ecologicamente correto e com ele sua estagnação pessoal e econômica de seu país, através do decrescimento sereno;
1 - preparar as pessoas para a aceitação do mundo ecologicamente correto e com ele sua estagnação pessoal e econômica de seu país, através do decrescimento sereno;
2 - plantar as bases de aceitação de um futuro imposto sobre a pegada ecológica individual, que financiará não projetos ambientais em prol da natureza e do povo, mas projetos de domínio dessas três forças globalistas;
3 - e a aceitação de revolucionários e aproveitadores que se escondem sob o rótulo de imigrantes, mas com o objetivo principal de, através do multiculturalismo e da democracia, se sobreporem aos nacionais dos países que os recebem.
Como dizia Lênin, "vamos lhes vender a corda com que irão se enforcar".
É assustador como essas três forças nos manipulam para vivermos na irrealidade por imposição anestésica de mentiras deslavadas através de engenharia social. Tudo com o patrocínio de nosso próprio dinheiro e em detrimento das verdadeiras necessidades que possuímos.
O Museu do Amanhã representa a prova mais recente, entre nós, desse modo de agir e do estado de coisas. Lembrei-me do ensinamento de Olavo de Carvalho, quando disse que, o correto e verdadeiro para o governo é aquilo que ele nos impõe através de sua chancela, seja verdadeiro ou não, mas desde que cumpra com os objetivos por ele almejados e que com os nossos não se confundem.
Dia desses, fora noticiado que na China encontraram dentes humanos em uma caverna que datam de uma época muito anterior ao ser humano considerado mais antigo, o que jogaria uma pá de cal sobre a teoria universalmente posta nos livros de que o homem teria surgido na África. Tal teoria já havia sido posta em dúvida quando fora descoberto na Alemanha o esqueleto de um hominídeo que não se encaixava dentro do interregno de idade dos esqueletos usados para fundamentar tal teoria, tendo sido a solução enterrá-lo de novo.
A que tudo indica, estamos nós, perante essas três forças que querem governar o mundo e impor-nos suas “verdades, ”como tais achados arqueológicos: ora somos vistos como curiosidades, ora como um problema e no mais das vezes, enterrados de volta para uma análise futura, por não nos encaixarmos no padrão pretendido. Tudo isso é por nós custeado. E o critério exclusivo dos globalistas não é a realidade dos fatos. A eles apenas importa que tudo contribua para atingirem seus propósitos de dominação, independente dos efeitos que nos causem.
21 de janeiro de 2016
Adalberto Salvador Perillo Kühl Júnior é advogado.
Adalberto Salvador Perillo Kühl Júnior é advogado.
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