DILMA TEM ATÉ O DIA 5 DE FEVEREIRO PARA TESTEMUNHAR A FAVOR DE ENROLADO NO ESQUEMA DE VENDA DE MEDIDAS PROVISÓRIAS
A presidente Dilma tem até o dia 5 de fevereiro para se manifestar como testemunha de defesa em ação penal na Operação Zelotes, que investiga suposto esquema de venda de medidas provisórias.
A decisão é do juiz Vallisney de Souza Oliveira, titular da 10ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal. Ele determinou nesta terça-feira, 26, que autoridades com foro privilegiado intimadas a depor na ação penal da Zelotes se manifeste por escrito ou pessoalmente dentro deste prazo.
Além da presidente Dilma, também foram chamadas a depor como testemunhas de defesa de réus presos na Zelotes o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, os senadores Walter Pinheiro (PT-BA), Humberto Costa (PT-PE), José Agripino (DEM-RN) e Tasso Jereissati (PSDB-CE); o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB); os deputados José Carlos Aleluia (DEM-BA), Alexandre Baldy (PSDB-GO) e José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara; e o prefeito de Catalão (GO), Jardel Sebba.
No dia 20 de janeiro, quando o juiz autorizou o pedido para que a presidenta seja ouvida na ação, o Palácio do Planalto informou que não iria se manifestar sobre o assunto. A presidenta foi arrolada pela defesa de Eduardo Gonçalves Valadão, suspeito de integrar o esquema investigado.
Como testemunhas, eles poderão enviar à 10 ª Vara Federal de Brasília documento dizendo simplesmente que não têm nada a declarar sobre o tema.
O ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República e ex-chefe de gabinete do ex-presidente Lula, Gilberto Carvalho, prestou ontem, 25, depoimento como testemunha. Após o depoimento, Carvalho disse à imprensa que a denúncia de que houve compra e venda de medidas provisórias nos governos de Lula e Dilma é absurda.
As investigações sobre a denúncia de compra de MPs foram feitas na Operação Zelotes, deflagrada pela Polícia Federal, em março do ano passado, para apurar suspeita de pagamento de propina a integrantes do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) visando anular ou diminuir débitos tributários de empresas com a Receita Federal.
26 de janeiro de 2016
diário do poder
A PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF E OUTRAS TESTEMUNHAS COM FORO PRIVILEGIADO PODERÃO SE MANIFESTAR POR ESCRITO SOBRE VENDA DE MPS (FOTO: JOSÉ CRUZ/ABR) |
A presidente Dilma tem até o dia 5 de fevereiro para se manifestar como testemunha de defesa em ação penal na Operação Zelotes, que investiga suposto esquema de venda de medidas provisórias.
A decisão é do juiz Vallisney de Souza Oliveira, titular da 10ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal. Ele determinou nesta terça-feira, 26, que autoridades com foro privilegiado intimadas a depor na ação penal da Zelotes se manifeste por escrito ou pessoalmente dentro deste prazo.
Além da presidente Dilma, também foram chamadas a depor como testemunhas de defesa de réus presos na Zelotes o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, os senadores Walter Pinheiro (PT-BA), Humberto Costa (PT-PE), José Agripino (DEM-RN) e Tasso Jereissati (PSDB-CE); o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB); os deputados José Carlos Aleluia (DEM-BA), Alexandre Baldy (PSDB-GO) e José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara; e o prefeito de Catalão (GO), Jardel Sebba.
No dia 20 de janeiro, quando o juiz autorizou o pedido para que a presidenta seja ouvida na ação, o Palácio do Planalto informou que não iria se manifestar sobre o assunto. A presidenta foi arrolada pela defesa de Eduardo Gonçalves Valadão, suspeito de integrar o esquema investigado.
Como testemunhas, eles poderão enviar à 10 ª Vara Federal de Brasília documento dizendo simplesmente que não têm nada a declarar sobre o tema.
O ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República e ex-chefe de gabinete do ex-presidente Lula, Gilberto Carvalho, prestou ontem, 25, depoimento como testemunha. Após o depoimento, Carvalho disse à imprensa que a denúncia de que houve compra e venda de medidas provisórias nos governos de Lula e Dilma é absurda.
As investigações sobre a denúncia de compra de MPs foram feitas na Operação Zelotes, deflagrada pela Polícia Federal, em março do ano passado, para apurar suspeita de pagamento de propina a integrantes do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) visando anular ou diminuir débitos tributários de empresas com a Receita Federal.
26 de janeiro de 2016
diário do poder
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