Quando alguém começa ou acaba um texto ou um discurso falando mal de Jair Bolsonaro e da “direita” ou é um engajado esquerdista ou um maria-vai-com-as-outras.
Observo com interesse as primárias das eleições norte-americanas. Ventos novidadeiros sopram de lá. Qualquer que seja o candidato escolhido pelo Partido Republicano terá grandes chances de se eleger sobre o moribundo, medíocre e canhoto governo de Obama e seu Partido Democrata. Obama sairá desmoralizado da Casa Branca.
Entre os republicanos, o candidato por quem mais nutro simpatia é Donald Trump. Este, embora quase grosseiro nas suas falas diretas, é exemplo das qualidades que mais se preza nos nascidos na América do Norte: afirmativo, conservador em costumes, liberal em economia, contra qualquer iniciativa de governo mundial, defensor ardoroso de suas fronteiras e da supremacia americana. A população de todo o mundo, submetida há mais de um século de propaganda esquerdista, agora despertou. Na América também. Esquerdismo é engodo pernicioso.
O fenômeno se repete na Europa, cuja questão dos refugiados precipitou o despertar do eleitorado. Nenhuma pessoa sensata pode ser a favor da política migratória da socialdemocracia e dos demais partidos à esquerda. A experiência da União Europeia, enquanto experimento de um governo mundial, naufraga dia a dia e os eleitores estão preferindo a plataforma conservadora e a volta das bandeiras nacionalistas. A direita ganha em toda parte. Os pontos programáticos são praticamente os mesmos do Partido Republicano.
Entre nós, o político que mais se aproxima dessa nova onda mundial é o deputado Jair Bolsonaro. Se ele não se deixar cooptar pelas práticas políticas tradicionais e mantiver o bom nome e a lisura é questão de tempo que seja feito presidente da República. Será o desespero da esquerda no poder, que há décadas luta para não permitir o ressurgimento da direita e sempre satanizou quem apareceu eleitoralmente viável. Bolsonaro, enquanto grande brasileiro, tem as qualidades necessárias para exercer a primeira magistratura.
É claro que a eleição eventual de Donald Trump e mesmo de Marie Le Pen pode pavimentar o caminho da chegada da direita ao poder em nosso país. Hoje ela se encontra sem apoios internacionais e enfrentando o onipresente discurso esquerdista do politicamente correto. Isso mudará radicalmente com a simples chegada do Partido Republicano ao poder, assim como da chefe política francesa.
Quando alguém começa ou acaba um texto ou um discurso falando mal de Jair Bolsonaro e da “direita” ou é um engajado esquerdista ou um maria-vai-com-as-outras. Reinado Azevedo se enquadra na primeira definição, ele que vitupera tanto contra o deputado carioca. Reinaldo é tucano assumido e, enquanto tal, tem ojeriza à simples ideia de os conservadores voltarem ao poder. Vimos bem o que Fernando Henrique Cardoso fez nas últimas eleições, orientando os candidatos de seu partido a repudiar o discurso conservador. Perderam tudo. Reinaldo reza pela cartilha da socialdemocracia.
É quase um gesto de salvação nacional demonstrar respeito e apoio por nomes como o de Jair Bolsonaro e Ronaldo Caiado enquanto possíveis candidatos à Presidência da República. Certamente é um gesto de coragem, pois tem-se que enfrentar o discurso da malta esquerdista onipresente nos meios de comunicação. A desordem toma conta da nação, as incertezas econômicas se acumulam, os valores estão se desmilinguindo (para usar o termo caro a FHC). Está chegando a hora do basta. Será em breve.
Quem viver verá.
26 de janeiro de 2016
Nivaldo Cordeiro
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